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ENGIE REGISTRA UM LUCRO DE R$ 793 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE, MAS ABAIXO 10% DO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO

satyam iA ENGIE Brasil Energia registrou lucro líquido nos primeiros três meses  poupudo de R$ 793 milhões, mas 10,1% abaixo do reportado no comparativo com o mesmo período de 2023. A queda, segundo a companhia,  foi resultante da venda da Usina Termelétrica Pampa Sul, em maio de 2023, e da alienação parcial da participação na Transportadora Associada de Gás — TAG, em janeiro desse ano. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,8 bilhão, redução de 12,1% em relação ao 1T23. A ausência dos contratos do ambiente regulado vinculados à UTE Pampa Sul, com preço acima da média no portfólio, bem como a consequente redução da quantidade de energia vendida, impactaram também a receita operacional líquida, que neste primeiro trimestre foi de R$ 2,6 bilhões, queda de 10,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Para manter a solidez dos resultados, além de investir em novos empreendimentos de energia renovável, a Companhia também concretizou um marco de crescimento com a aquisição de ativos com energia já contratada.

Eduardo Sattamini, Diretor Presidente da companhia, disse que  “A ENGIE Brasil Energia vem recompondo o seu portfólio ao longo dos últimos anos com foco em geração renovável e infraestrutura de transmissão. Demos mais um passo neste sentido ao concluirmos, em 6 de março, a aquisição dos Conjuntos Fotovoltaicos Juazeiro, São Pedro, Sol do Futuro, Sertão Solar e Lar do Sol, altamente contratados no longo prazo a preços superiores à média do portfólio da Companhia.” A transação agregou 547,6 MWac à capacidade instalada da Companhia. Com a evolução da abertura do Mercado Livre de Energia, no 1T24 a Companhia também continuou a fortalecer sua presença junto a empresas de diferentes portes em todas as regiões do país. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, a quantidade de consumidores livres aumentou 46,9%, capturando novos entrantes. A volatilidade dos preços de energia registrada no 1T24 gerou oportunidades de venda de volumes relevantes, o que levou à redução média no saldo descontratado de 95 MW médios no período entre 2024 e 2029, mantendo o patamar do preço médio líquido de venda acima de R$ 210/MWh.

Durante o 1T24, foram registrados importantes avanços na implantação de ativos na Região Nordeste do Brasil, que totalizam 2 GW de energia renovável. O Conjunto Eólico Santo Agostinho (434 MW) chegou à marca de 99,6% no progresso geral da obra. Ao final do período, 55 do total de 70 aerogeradores do projeto estavam operando comercialmente e outros 13 em teste. Até 7 de maio de 2024, mais quatro aerogeradores foram autorizados para operação comercial e permanecendo nove em teste, totalizando 97% da capacidade instalada total do empreendimento. A conclusão da implantação deve acontecer ainda no 2T24. Graças aos avanços em Santoassuará Agostinho, a Companhia chega a 9.008,2 MW de capacidade instalada, operando um parque gerador de 10.718,0 MW, composto por 99 usinas, sendo 11 hidrelétricas e 88 complementares.

“Em um dos setores mais relevantes para os desafios atuais da sociedade, seguimos atuando com responsabilidade, firmes no compromisso de crescimento, sempre respaldados pelo equilíbrio entre a capacidade de execução dos projetos e a nossa disciplina financeira. A energia renovável e acessível é fator preponderante para um futuro mais sustentável, possibilitando que o combate às mudanças climáticas seja cada vez mais efetivo e o processo de transformação em andamento seja inclusivo, sem deixar ninguém para trás”, celebra Sattamini. Na Bahia, o Conjunto Eólico Serra do Assuruá, com capacidade instalada prevista de 846 MW e capacidade comercial de 412 MW médios, assuconcluiu a montagem dos seus primeiros aerogeradores no período e registrou 44,6% de avanço nas obras. A entrada em operação comercial deve acontecer gradualmente a partir do terceiro trimestre de 2024 até o final de 2025. Este será o maior projeto de geração de energia eólica já construído em fase única pela ENGIE no Brasil e no mundo.

Já em geração de energia fotovoltaica, está em implantação o Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, no Rio Grande do Norte, que terá capacidade instalada de aproximadamente 752 MWac e capacidade comercial estimada em 229 MW médios. A energia será totalmente direcionada para o Ambiente de Contratação Livre. A entrada gradual em operação comercial deve acontecer a partir do quarto trimestre de 2024 e a conclusão no quarto trimestre de 2025.  Somados os valores pagos em aquisições de participações societárias, em construções de novos projetos e, ainda, em manutenção, revitalização e modernização do parque gerador, os investimentos da Companhia no período foram de R$ 3,7 bilhões.

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