ENQUANTO LULA TENTA INSUFLAR BRICS CONTRA TRUMP, PUTIN E XI JINPING FAZEM ACORDO PARA CONSTRUÇÃO DO GASODUTO SIBÉRIA-PEQUIM
Enquanto o presidente Lula fica daqui do Brasil mandando pedradas contra o Presidente Trump, aparentando fazer de tudo com os principais países do Brics, mas sem mover uma palha, achando que o bloco vai defender o Brasil contra o tarifaço de 50% dos americanos, Vladimir Putin e Xi Jinping mostram que neste jogo o que vale é a Lei Murici: Cada um cuida de si. Os líderes da Rússia e da China assinaram um acordo para a construção de gasoduto para levar anualmente até 50 bilhões de M³ de gás da Sibéria até Pequim por 30 anos. A Gazprom, da Rússia, disse que assinou um acordo para construir o tão aguardado gasoduto Power of Siberia 2 para a China, via Mongólia, e que expandiria as entregas por outras rotas, no que será visto pelo Kremlin como uma grande vitória política. O papel de bucha continua sendo Lula que ainda não teve nem coragem para defender o Brasil e falar com Trump nem por telefone. Para o Brasil, a situação que se desenha com julgamento de 8 de janeiro, é de mais punição para juízes e para economia brasileira. No primeiro dia de julgamento, Alexandre de Moraes desdenhou dos Estados Unidos. Recebeu de volta um comentário de Jason Muller, conselheiro de Trump: “Os Estados Unidos não negociam com terroristas.”
De Pequim, o CEO da Gazprom, Alexey Miller afirmou que a produtora de gás poderia transportar até 50 bilhões de metros cúbicos por ano através da Power of Siberia 2 durante 30 anos. Miller afirmou que o preço do combustível será inferior ao que a Gazprom cobra atualmente dos clientes na Europa. A agência de notícias estatal chinesa Xinhua, que reporta as reuniões bilaterais, não mencionou especificamente o gasoduto, embora tenha informado que os dois países assinaram mais de 20 acordos de cooperação, inclusive na área de energia. As discussões em torno do megaprojeto estão paralisadas há anos. Enquanto a Rússia se mostra ansiosa para avançá-lo a fim de compensar a queda nas entregas europeias após a invasão da Ucrânia – e a União Europeia agora considera uma proibição total até o final de 2027 – a China tem sido muito mais cautelosa. O crescimento da demanda por gás vem desacelerando e Pequim teme a dependência excessiva de um único fornecedor.
Garantir qualquer avanço no projeto seria um golpe diplomático para o presidente Vladimir Putin e um sinal poderoso dos fortes laços que se desenvolveram com a China desde 2022, enquanto a Rússia lida com o impacto das sanções ocidentais. A reunião dos últimos dias do bloco de segurança da Organização de Cooperação de Xangai ocorre em um momento em que o governo Trump intensifica sua retórica e impõe tarifas punitivas a nações ao redor do mundo. A entrevista de Miller aos veículos de notícias russos deixaram várias perguntas sem resposta, como as negociações para os preços ou se a China poderá comprar volumes flexíveis do gasoduto ou se terá que comprar sua capacidade total. Além disso, não foi divulgado nenhum
cronograma para a construção ou o início das entregas. Os detalhes financeiros ainda não foram divulgados. Muller disse que “O projeto para construir a Power of Siberia 2 e o gasoduto Soyuz-Vostok, a ligação de trânsito pela Mongólia, bem como a capacidade de transporte de gás na China, se tornará o maior, o mais massivo e o mais intensivo projeto de gás do mundo.”
A Gazprom também concordou em aumentar o fluxo para a China através da rota existente, a Power of Siberia, em mais 6 bilhões de metros cúbicos por ano. Sua capacidade anual atual é de 38 bilhões de metros cúbicos. Os fluxos através da futura ligação do Extremo Oriente com a China, previstos para começar em 2027, também ficarão acima dos 10 bilhões de metros cúbicos por ano inicialmente planejados, de acordo com os relatórios.
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