ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO PARA USO PARA MILITAR PELO IRÃ CRIA GRAVE TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO

yyyyyO xadrez do Oriente Médio a cada dia está ganhando contornos estratégicos perigosíssimos. É um jogo só, mas com vários jogadores. E um desses destaques cabe ao atual Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Atômica(AIEA), o argentino Rafael Grossi. Em seu último movimento, ganhou o sinal verde para inspecionar as centrífugas nas instalações iranianas até o dia 24 deste mês. Mesmo assim, as instalações nucleares do Irã seguem enriquecendo o urânio a 60%, próprio para uso militar. O Irã tomou esta decisão com o apoio de seu parlamento e depois das sanções econômicas contra o país, impostas pelo governo Trump e mantidas pelo governo Joe Biden, com apoio de Israel, que quer manter esta pressão para o Irã não construa uma bomba atômica.

O primeiro ministro Israelense, Benjamin Netanyahu (foto) e o ministro da Defesa, Benny Gantz, entraram hoje (1º) em um confronto depois que o primeiro-ministro fez uma ameaça velada contra os esforços contínuos do governo Biden para retornar ao acordo nuclear de 2015 com o Irã.  “Nossa maior ameaça é a ameaça existencial representada pelos esforços do Irã para se armar com armas nucleares, seja para nos ameaçar diretamente com armas atômicas, com a destruição de um pequeno estado, ou para nos ameaçar com dezenas de milhares de mísseis ou muitos mísseis apoiados por um guarda-chuva nuclear. ”, disse Netanyahu em uma cerimônia para o novo diretor do Mossad, David Barnea. “Esta é uma ameaça contra a continuação do empreendimento sionista e devemos lutar contra essa ameaça implacavelmente.”

“O Irã é diferente dos outros países que possuem armas nucleares hoje”, disse Netanyahu“Portanto, a contenção não é uma opção. Se precisarmos escolher – e espero que não aconteça – entre o atrito com nosso grande amigo os Estados Unidos e nos livrarmos de uma ameaça existencial, prevalecerá nos livrarmos de uma ameaça existencial ”.

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