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PIPEWAY PLANEJA AMPLIAR ATUAÇÃO NO MERCADO INTERNACIONAL

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

pipewayAs expectativas de novos negócios no setor de óleo e gás não estão restritas apenas às águas profundas brasileiras e a costa oeste africana tem aparecido como outro mercado interessante para as empresas nacionais. A Pipeway – desenvolvedora e operadora de ferramentas para inspeção de dutos – está atenta à movimentação do setor petrolífero na África, bem como no continente asiático, onde já possui equipamentos e mão de obra realizando serviços. A companhia, cuja sede fica no Rio de Janeiro, tem 15 anos de existência e já prestou serviços para a Transpetro e Braskem, além das construtoras Azevedo & Travassos, Camargo Corrêa, GDK e Queiroz Galvão, entre outras. O sócio fundador da Pipeway, José Augusto Pereira, explicou que o setor de dutos está passando por um momento de menos investimentos, mas que isso não interfere no volume de negócios da companhia, visto que os dutos que estão em operação necessitam, invariavelmente, de serviços de inspeção. O executivo também revelou que a Pipeway já iniciou uma operação importante na Malásia e diz que a empresa está pronta “para dar um importante passo na expansão internacional”.

Como se dá a atuação da Pipeway no setor de óleo e gás?

A companhia tem 15 anos de existência e realiza o serviço de inspeção de oleodutos, gasodutos e também de minerodutos. Para inspecionar essas instalações, nós fabricamos e operamos ferramentas que são utilizadas para identificar anormalidades nos dutos.

Que tipo de anormalidade?

As ferramentas informam, por exemplo, a localização de qualquer processo de corrosão ou qualquer outro problema que pode gerar o vazamento de um duto. Ou seja, nós conseguimos identificar o local onde, futuramente, existe o risco de vazamento, garantindo assim a integridade do duto.

Quais empresas que utilizam a tecnologia da Pipeway?

Basicamente, os nossos principais clientes são as empresas construtoras de dutos, como a Techint, a Camargo Corrêa, Azevedo, GDK entre outras. Outras companhias que compõem nosso portfólio são a Petrobrás, a Transpetro e a petroquímica Braskem.

Qual a estrutura atual da empresa?

Nossa sede fica no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro e temos algumas filiais no Brasil, na Argentina e Estados Unidos. Também estamos presentes na Ásia e na Europa por meio de escritórios de representação.

Quais são os planos para o mercado internacional?

Acredito que a partir do momento que consolidamos a nossa presença em quatro continentes diferentes, é porque estamos prontos para dar um importante passo na expansão internacional em nossa atuação de garantia de funcionamento de dutos.

Qual o mercado chama mais atenção no momento?

A Pipeway começou uma operação importante na Malásia, mas também estamos prestando atenção na costa oeste da África, uma vez que esta região possui importante exploração offshore.

Como está o momento atual do mercado de dutos e qual o reflexo para o setor de inspeção?

O mercado de construção de dutos está mostrando sinais de desaquecimento. Alguns apontam que esse menor número de investimentos é uma decisão estratégica das empresas. No entanto, o mercado de inspeção deve permanecer com um bom volume de negócios, já que os dutos em atividade precisam ser inspecionados. Essa é uma vantagem da nossa atividade: ela é rotineira e independe do volume de novos dutos a serem construídos.

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