MAGRAL EQUIPAMENTOS INAUGURA NOVA SEDE COM GRANDE EXPECTATIVA SOBRE O PRÉ-SAL | Petronotícias




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MAGRAL EQUIPAMENTOS INAUGURA NOVA SEDE COM GRANDE EXPECTATIVA SOBRE O PRÉ-SAL

Por Rafael Godinho (rafael@petronoticias.com.br) – 

Magral EquipamentosMesmo considerando o ano de 2013 bom em termos de contratos fechados, a Magral espera um ano melhor em 2014. A empresa, que inaugurou neste semestre as instalações de sua nova sede em São Paulo, se dedica ao fornecimento de equipamentos hidráulicos e automação industrial, além de serviços industriais variados. Segundo Carlos Tottero (à esquerda na foto), consultor técnico da Magral, a expectativa de retomada nos negócios após o leilão de Libra e duas rodadas de petróleo este ano é motivo de otimismo, já que cerca de metade do faturamento da empresa está no setor de óleo & gás. Já para Fernando Lourenço (à direita na foto), gerente da unidade da empresa em Macaé, o ano de 2014 será um momento de fortalecer ainda mais os laços da empresa junto à Petrobrás, responsável indireta pela maior parte dos pedidos da empresa em Óleo & Gás.

Qual é o foco de trabalho da Magral?

Carlos Tottero: Nós fornecemos unidades para testes de pressão. Esses testes podem ser hidrostáticos, de estanqueidade (para deter vazamentos) ou em equipamentos em geral para potência hidráulica, isto é, voltados para movimentar cilíndricos etc. O outro segmento em que nós atuamos é o de válvulas para alta pressão, válvulas esfera, válvulas tipo agulha.

Os equipamentos da Magral são utilizados em quais setores, além de Óleo & Gás?

Carlos Tottero: Além de Óleo & Gás, nós trabalhamos com componentes para automação na parte industrial. Tratam-se de produtos com componentes pneumáticos, isto é, cilindros e válvulas que trabalham com ar comprimido.

Vocês fabricam ou importam os itens?

Carlos Tottero: Importamos os componentes isoladamente e depois montamos o equipamento, conforme a necessidade específica do cliente. Nós estamos sediados em São Paulo, precisamente na Mooca. Também temos um escritório em Macaé, no Rio de Janeiro. Entre os nossos clientes, estão Cameron, Aker, FMC, UTC, entre outros. A empresa tem quase vinte anos.

Como foi o ano de 2013 para a Magral? Qual é a pretensão de vocês para o mercado de óleo e gás daqui pra frente?

Carlos Tottero: Neste ano realizamos boas vendas. Por exemplo, esses clientes que citei são referentes a contratos deste ano. No entanto, temos a expectativa de que haja mais contratos em 2014. Essa expectativa se deve ao seguinte: parece que o pré-sal vai deslanchar mesmo. Então queremos aproveitar as oportunidades que deverão surgir.

Quais são os planos da empresa em Macaé?

Fernando Lourenço: Já estamos consolidados em termos de atendimento à Petrobrás e às empresas que atendem à Petrobrás. Ainda assim, temos o objetivo de manter o fortalecimento dessa relação, e prosseguir investindo, porque ali em Macaé o mercado é amplo, maravilhoso.

Como é o trabalho desenvolvido em Macaé? Qual é a importância da área de petróleo para a Magral?

Fernando Lourenço: A nossa base em Macaé tem quase três anos, a serem completados em abril. Na prática, é onde é feita a parte comercial, além dos contatos com a Petrobrás. A partir daí, formalizamos a necessidade deles, e, em seguida, elas são encaminhadas à parte de engenharia, responsável pelo desenvolvimento de uma peça nova, de algum serviço, ou simplesmente da comercialização de alguma coisa que já está pronta. Cerca de 50% do nosso faturamento vem do setor de óleo & gás.

A Magral tem no horizonte algum contrato específico?

Fernando Lourenço: Temos, sim, mas ainda estão amadurecendo. São contratos inclusive dentro do pré-sal: alguns já estamos trabalhando e outros estão em vista. São para fornecimento de peças, serviços ou projetos de engenharia para uma atividade que pretendemos fazer, como, por exemplo, a limpeza de uma linha de produtos. Isso exige toda uma engenharia, para saber as peças que vamos fornecer.

Já há data para a execução desses contratos?

Fernando Lourenço: Há coisas que ainda serão licitadas, então muito ainda está em aberto. Enquanto isso, a empresa trabalha recebendo e emitindo informações, de forma a amadurecer o projeto. Normalmente são contratos muito grandes, dos quais a gente pega um pedacinho. Muitas vezes, somos subcontratados. 

 

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