TAG ACUMULA MÉDIA RECORDE DE TRANSPORTE DE GÁS NO BRASIL | Petronotícias




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TAG ACUMULA MÉDIA RECORDE DE TRANSPORTE DE GÁS NO BRASIL

Rogerio Mattos, presidente da TAGCalgary – CA – A Transportadora Associada de Gás (TAG), controlada pela Petrobrás, tem conseguido alcançar níveis recordes de transporte de gás diariamente, com uma média de 100 milhões de metros cúbicos por dia. As contas são do presidente da TAG, Rogério de Mattos, que veio à International Pipeline Conference, em Calgary, no Canadá, em missão conjunta com executivos da Petrobrás e do IBP, para reforçar a relação da Rio Pipeline com a IPC, que acontecem intercaladas anualmente entre o Canadá e o Brasil. Rogério conta que, mesmo com os números recordes, a TAG ainda tem uma grande capacidade disponível para transportar gás em seus ativos, que vão da Baixada Santista até o Ceará, incluindo o gasoduto Urucu-Manaus, na Amazônia.

Ele vê como os principais desafios da empresa a manutenção da integridade dos dutos e o dever de cumprir as obrigações com seu único cliente, que é também seu único acionista: a Petrobrás. Sobre a feira, Rogério diz ter gostado muito do ambiente e da delegação brasileira, além de ter ficado impressionado com o nível dos trabalhos apresentados. Agora espera fortalecer os laços brasileiros com a IPC e com a American Society of Mechanical Engineers (ASME), para ajudar a Rio Pipeline a ser em 2015 ainda maior do que foi nos últimos anos.

Você poderia falar um pouco sobre a estrutura da TAG e atuação dela no Brasil?

A TAG é uma empresa proprietária de ativos de transporte de gás. São em torno de 6,5 mil quilômetros de gasodutos, divididos em 30 gasodutos, que podem transportar até 226 milhões de m3/d. Tem transportado em torno de 100 milhões de metros cúbicos de gás por dia, um recorde. É uma empresa que se estende desde a baixada santista, em São Paulo, até o terminal de Pecém, no Ceará, de forma integrada. Inclui também um gasoduto muito importante, o Urucu-Manaus, que, como o nome diz, liga a região de produção de Urucu até Manaus.

A TAG é uma empresa de faturamento de R$ 6 bilhões por ano, que conta com muitos parceiros para o seu sucesso. Trabalhamos com uma matricialidade importante com a Petrobrás, e também com a Transpetro, que contratamos para realizar o serviço de operação e manutenção. 

A TAG é a consolidação de vários gasodutos que estavam em várias transportadoras. Temos muitos desafios e os principais são segurança – a integridade dos dutos – e cumprir nossas obrigações com o nosso cliente, que é a Petrobrás. Ela é o carregador único do sistema TAG.

É da TAG a responsabilidade de expandir a malha de gasodutos no Brasil ou ela cuida apenas da parte comercial?

A responsabilidade pela expansão dos dutos no Brasil é do órgão regulador, a ANP, que, junto com o Ministério de Minas e Energia, estuda quais são os possíveis gasodutos que deverão ser implementados. No Brasil, quem autoriza ou concede o direito de construir gasodutos hoje é a ANP. Um empreendedor que deseje construir um novo gasoduto deve se candidatar junto à ANP. 

A rede brasileira atende à necessidade do país ou existe a necessidade de expansão?

Falando pela TAG, ela atende às necessidades de transporte do nosso carregador, e temos espaço para ter mais gás em nossa malha de gasodutos.

É a primeira vez que visita a feira de Calgary?

Eu já fui algumas vezes à Rio Pipeline e fiz inclusive uma apresentação, mas aqui é a minha primeira vez. É uma feira irmã da Rio Pipeline e o objetivo principal dessa visita, dessa missão, é, em conjunto com o IBP, estreitar o relacionamento com o Congresso, liderado pelo IPC (International Pipeline Congress), e também com a ASME e a PSD – Pipeline Systems Division –, porque são os grupos que têm uma contribuição para o sucesso da Rio Pipeline e para este aqui em Calgary. Estes eventos ocorrem a cada ano em uma das localidades. Já possuímos um relacionamento longo, queremos renová-lo, e ver possibilidades de torná-lo mais perene, mais de longo prazo. Temos uma agenda a cumprir, junto com o IBP, através da comissão de dutos, de fazer a Rio Pipeline ser no próximo ano o sucesso que tem sido e ter também a contribuição muito importante da ASME e da PSD.

Qual sua impressão sobre a feira deste ano?

Muito boa. Fiquei muito satisfeito com o ambiente, com a delegação brasileira, que está aqui na feira. Além da TAG, têm-se técnicos e gerentes da Petrobrás, Transpetro, e TBG, e temos também representantes de fora do sistema Petrobrás, mas que também ajudam muito, como a Liderroll. Temos também a Samarco, a PH Dutos, a Rosen, a ANP e professores da UFRJ, além do IEC e do Petronotícias.

Viu alguma novidade interessante em termo de equipamentos?

O tema principal do Congresso é segurança, ou seja, a integridade dos dutos. E estão sendo apresentados 350 trabalhos no Congresso. Os estandes da feira estão muito concentrados na parte de integridade do duto, na manutenção dele, ou seja, passagem de PIG especiais, detecção de vazamentos etc. No entanto, há empresas de mensuração de riscos, empresas de equipamentos e de projetos. Há algumas tecnologias bastante interessantes, como a passagem de fibra ótica para a detecção de vazamentos ou de presença de terceiros na faixa de servidão do duto. Então acho que a feira atende bastante bem à parte de segurança, os equipamentos apresentados são bastante modernos. Ela é o local de apresentar aprimoramentos e inovações. Dou um destaque especial para os trabalhos apresentados pelo sistema Petrobrás. Fiquei muito impressionado com o alto nível dos trabalhos apresentados.

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