SUEZ MIRA EM NOVOS CONTRATOS DE SERVIÇOS EM PLATAFORMAS OFFSHORE NO BRASIL | Petronotícias




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SUEZ MIRA EM NOVOS CONTRATOS DE SERVIÇOS EM PLATAFORMAS OFFSHORE NO BRASIL

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) – 

Sylvio AndrausA Suez anunciou nesta semana um novo contrato com a Petrobrás para fornecimento de sete unidades de dessalinização de água para 11 plataformas da estatal. Além de disponibilizar os equipamentos, a companhia também prestará serviços de manutenção para a estatal. Com este importante novo negócio, o grupo, presente em diversos países, prepara os próximos passos de sua atuação no Brasil. O diretor comercial e de execução da Suez, Sylvio Andraus, explica que o objetivo é usar esse contrato como referência para atrair novas petroleiras. “O que eu vejo no médio e longo prazo, algo em torno de 5 anos, é que ocorra uma ampliação do mercado a partir do momento em que haja a necessidade de se ter mais pequenas unidades de tratamento, em regime de aluguel“, afirmou o executivo. Andraus também explicou que a Suez vai aguardar um pouco mais para a produção de novas unidades de dessalinização. Quando enxergar que o mercado oferece demanda, a empresa vai poder avaliar a possibilidade de ter mais equipamentos.

Quando vai começar a ser executado o contrato firmado com a Petrobrás?

Este contrato terá três anos de duração e vai atender 11 plataformas da Unidade de Operações Rio de Janeiro da Petrobrás. O contrato é de aluguel de plantas de dessalinização de água para consumo humano nas plataformas. Esse contrato já está assinado e começa a valer a partir de 120 dias de assinatura de autorização de serviço. Vamos oferecer até sete unidades, sendo que vamos começar com duas plantas alugadas. Provavelmente no início do ano que vem teremos duas unidades já nas plataformas. A Petrobrás já formalizou estas duas unidades, das sete possíveis.

Este é o primeiro contrato de prestação de serviços em plataformas offshore da empresa em todo o mundo?

Sim, este é o primeiro. Este contrato é pioneiro para nós. Além de alugar as plataformas, também vamos dar assistência à manutenção. Serão feitas visitas às plataformas para verificar se as unidades estão funcionando corretamente, realizando manutenção preventiva ou corretiva se for necessário.

Quais outros projetos da empresa dentro do mercado de óleo e gás?

A Suez é uma empresa que tem prestado serviço para a Petrobrás na área de refino. E temos também contratos com players que fazem fornecimentos para plataformas, como Keppel e EBR. No offshore, conseguimos este primeiro contrato com a Petrobrás.

Quais as perspectivas dentro deste setor?

No médio e longo prazo, a empresa pretende alavancar a atuação em termos de serviços. Não só focando na Petrobrás, mas também em outros operadores. Todas essas plataformas precisam de água potável. Então, o que eu vejo no médio e longo prazo, algo em torno de 5 anos, é que ocorra uma ampliação do mercado a partir do momento em que haja a necessidade de se ter mais pequenas unidades de tratamento, em regime de aluguel. Essa modalidade traz a vantagem de ter um fornecedor fazendo a manutenção. Com isso, nossos clientes poderão ter uma empresa especializada fornecendo o serviço, sem ter que comprar o ativo.

Como estão os negócios da companhia no Brasil?

Nossa atuação no mercado brasileiro no setor de óleo e gás é no offshore e no upsetream. O Brasil tem a necessidade de explorar o petróleo que está no pré-sal. A produção do pré-sal está cada vez mais importante. Com esses os novos leilões, novas plataformas virão. O mercado brasileiro é forte no offshore e o grupo Suez está preparado para atender este segmento. Temos expertise para tratamento de água usada para injeção em poços e também para consumo em plataformas.

Como a empresa pretende expandir seus negócios dentro do Brasil?

Primeiro, a empresa entrou nesse serviço para a Petrobrás. E a ideia é continuar fornecendo plantas de tratamento e ampliar a participação em serviços. É dessa forma que vemos crescimento orgânico da nossa companhia. Queremos expandir a atuação para Petrobrás e outros operadores. E que esse novo contrato com a estatal seja referência para que outras empresas enxerguem nossas soluções.

A empresa vai produzir novas unidades de dessalinização?

Vamos aguardar primeiro a reação da Petrobrás. Só vamos expandir depois que tivermos um mercado consolidado. Por enquanto, vamos trabalhar nesse contrato com a Petrobrás. Estamos preparados para essas sete unidades. Com o desenvolvimento do mercado e consolidação, aí vamos entender um pouco melhor a necessidade de expandir a fabricação de outras unidades.

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