EQUADOR CONTROLA VAZAMENTO EXPRESSIVO DE PETRÓLEO DE UM OLEODUTO QUE POLUIU DURANTE HORAS UM TRECHO DA FLORESTA AMAZÔNICA | Petronotícias




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EQUADOR CONTROLA VAZAMENTO EXPRESSIVO DE PETRÓLEO DE UM OLEODUTO QUE POLUIU DURANTE HORAS UM TRECHO DA FLORESTA AMAZÔNICA

ywywywUm oleoduto de propriedade privada se rompeu na sexta-feira (29), derramando uma quantidade expressiva, embora ainda desconhecida, de petróleo bruto na floresta amazônica equatoriana, envenenando o meio ambiente e alarmando comunidades indígenas locais. A falta de manutenção no oleoduto marca mais esta tragédia ambiental, que repetidamente acontece na região, com derramamentos de óleo em um dos ecossistemas mais importantes do mundo. Desta vez, a causa mais provável tenha sido um deslizamento de rochas em Piedra Fina – uma região que há muito sofre com chuvas e erosão constantes ao longo das margens do rio Coca nas regiões de Napo e Sucumbias, no Equador, segundo a OCP Ecuador, empresa proprietária do oleoduto.

Roberto Grijalva, gerente de operações da OCP, disse para uma emissora local que “o incidente causado pela queda de pedras no tubo do oleoduto de petróleo pesado ocorreu às 17h06 (19:06 no horário de Brasília) do dia 28 de janeiro deste ano no setor Piedra Fina, o que não poderia ter sido previsto pelo transportador de petróleo. “ O oleoduto de 486 quilômetros tem capacidade para transportar 450 mil barris de petroleo por dia,  mas não é a primeira vez que seu posicionamento precário na floresta causa problemas. A OCP fechou o oleoduto por algumas semanas em dezembro para gerenciar a erosão em torno de Piedra Fina,equador 111 forçando o governo a declarar força maior sobre as exportações de petróleo. A OCP só começou a bombear petróleo bruto pelo duto no final do mês.

Derramamentos de petróleo associados à exploração da Chevron na floresta amazônica causaram uma quantidade incrível de poluição na região do Largo Agrio, na Amazônia equatoriana, e levaram a mais de uma década de processos judiciais. Enquanto isso, o governo equatoriano e as empresas petrolíferas chinesas tentaram empurrar a perfuração de petróleo em Yasuni, considerada a região da floresta amazônica mais intocada e biodiversa do mundo. Depois de iniciar a limpeza e os reparos, a OCP anunciou que havia interrompido mais uma vez o fluxo de óleo pelo duto até que as condições “sejam adequadas” para fazê-lo com segurança. Mesmo assim, o vazamento alarmou ambientalistas e grupos de defesa dos indígenas como a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE).

“Vemos que é um derramamento de grande magnitude. Acredita-se que as fontes de água e terceiros foram afetadas”, disse o ambientalista e advogado equatoriano Juan Pablo Fajardo. A OCP informou no sábado que está trabalhando para conter o derramamento para evitar que ele atinja qualquer corpo d’água e para forçar o país a interromper as exportações novamente.

Veja abaixo algumas imagens do incidente:

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