EQUINOR CELEBRA A CHEGADA AO BRASIL DO FPSO BACALHAU, QUE INICIARÁ SUA PRODUÇÃO AINDA ESTE ANO
Um novo gigante dos mares brasileiros. A petroleira norueguesa Equinor anunciou hoje (25) a chegada do FPSO Bacalhau à Bacia de Santos. O casco da unidade foi construído no estaleiro Dalian Shipbuilding Industry Co. (DSIC), na China, e passou por um ano e meio de integração e comissionamento em Singapura. A embarcação foi transportada por cerca de dois meses até chegar em águas brasileiras no último final de semana. Os times do projeto, agora, iniciam o processo de ancoragem do FPSO, com o auxílio de quatro barcos rebocadores. O início de produção do navio está previsto para este ano.
“Bacalhau é um projeto muito importante no portfólio da Equinor. Com mais de 1 bilhão de reservas recuperáveis estimadas, ver o FPSO chegar ao Campo é um marco muito relevante. Esse projeto é a prova do que podemos alcançar quando combinamos nossa expertise e trabalhamos com nossos parceiros e fornecedores por um objetivo comum”, afirma a presidente da Equinor no Brasil, Veronica Coelho.
Após a conclusão da ancoragem, os trabalhos de instalação serão retomados. Isso inclui a recuperação dos umbilicais e risers já posicionados no leito marinho para conectá-los ao FPSO, permitindo a continuidade do comissionamento da unidade. Durante essa fase, uma embarcação de apoio será acoplada ao FPSO para fornecer suporte, manutenção e garantir a segurança das operações. Com 370 metros de comprimento e 64 metros de largura, o FPSO Bacalhau tem capacidade para produzir 220 mil barris por dia e conta com um casco novo, projetado pela MODEC, responsável pela construção do navio-plataforma.
O campo de Bacalhau, localizado a 185 km da costa de Ilhabela (SP) em águas ultraprofundas acima de 2.000 metros, foi descoberto pela Petrobras em 2012 e, desde 2016, é operado pela Equinor. Com reservas estimadas em mais de 1 bilhão de barris na Fase 1, o projeto será o primeiro desenvolvimento greenfield no pré-sal sob gestão de uma operadora internacional. O FPSO Bacalhau terá capacidade para processar até 220.000 barris de óleo equivalente por dia. O empreendimento conta com a parceria da ExxonMobil (40%), Petrogal Brasil (20%) e da estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), responsável pela gestão do contrato de partilha.
A japonesa Modec foi responsável pelo projeto e construção da plataforma. A empresa vai operar a embarcação durante seu primeiro ano de atividades. Depois, a Equinor assumirá o controle da instalação até o final do período de licença.
O FPSO Bacalhau utiliza o “M350 Hull”, um projeto de casco duplo desenvolvido especificamente para acomodar topsides maiores e com maior capacidade de armazenamento em comparação aos navios-tanque VLCC convencionais, com vida útil estendida e melhor operabilidade. A plataforma é a 17ª da MODEC construída para o offshore brasileiro e a primeira em parceria com a Equinor. Além do FPSO Bacalhau, a MODEC tem outro projeto em construção para o offshore brasileiro: o FPSO Raia, também de propriedade da Equinor.
Finalmente parece que Bacalhau vai produzir em 2025, 15 anos após a descoberta. Tempo excessivamente longo para um projeto com Capex entre 13 e 15 bilhões de $. Após Inicio da produção podemos aferir o volume recuperável previsto por mim em 2 bilhões boe, apenas na parte sul. Outra questão é importantíssima para o Brasil. Confirmado volumes maiores o gasoduto torna-se perfeitamente viável. pois para cada barril de petróleo a ser produzido haverá disponibilidade de 45% em gás, dada a razão de solubilidade de 2,173. Assim, com o montante elevado de gás, cujo projeto prevê reinjeção, ao meu ver desnecessária… Read more »