EQUINOR CONCLUIU A INSTALAÇÃO DO TRECHO DE ÁGUAS RASAS DO GASODUTO DO PROJETO RAIA

A Equinor finalizou a instalação do trecho de 15 km em águas rasas do Gasoduto Raia. Com 200 quilômetros de extensão, a linha conectará o FPSO Raia à rede de transporte de gás próxima a Cabiúnas, em Macaé (RJ). O início da operação está previsto para 2028. A instalação do trecho em águas rasas levou cerca de dois meses. Na próxima etapa, o gasoduto percorrerá aproximadamente 4 km em terra até conectar-se à rede de transporte de gás em Cabiúnas.

“Demos mais um passo importante na direção do início das operações do Projeto Raia, um dos mais importantes de gás natural em desenvolvimento no país. A conclusão da construção do trecho de águas rasas reforça a capacidade técnica do nosso time que, tendo segurança como prioridade, seguirá agora para as fases restantes: as instalações do trecho terrestre e de águas profundas até o FPSO”, afirmou o gerente do Gasoduto Raia, Pedro Veronesi.

Foram utilizadas cerca de 20 mil toneladas de aço na produção dos tubos, sendo mais de 99% do material proveniente de fornecedores brasileiros. Para lembrar, a Equinor firmou um contrato de cerca de R$ 2 bilhões com a Tenaris, responsável pela fabricação dos tubos em sua unidade em Pindamonhangaba (SP).

O campo de Raia está localizado na área do pré-sal da Bacia de Campos, a aproximadamente 200 km da costa, em lâminas d’água de até 2.900 metros. O projeto será operado pela Equinor (35%), em parceria com a Repsol Sinopec (35%) e a Petrobrás (30%). Estima-se que a área possua reservas recuperáveis de óleo/condensado superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe). O gasoduto do empreendimento terá capacidade de escoar 16 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

A capacidade do FPSO que irá operar no campo é de aproximadamente 126 mil barris por dia (bpd). A japonesa MODEC, responsável pelas obras da embarcação, está construindo três módulos do topside do navio-plataforma no estaleiro SeatriumFELS, em Angra dos Reis (RJ). O Projeto Raia deverá atender a 15% da demanda de gás do Brasil em 2028.