EQUINOR VAI AMPLIAR ATIVIDADE EXPLORATÓRIA EM BACALHAU APÓS CONTRATAR NAVIO-SONDA DA VALARIS
A Equinor Brasil concedeu à Valaris, representada pela Ensco UK Drilling Limited e Ensco do Brasil Petróleo, um contrato de perfuração de 540 dias com início previsto para 2023. A decisão foi tomada em comum acordo com os parceiros da gigante norueguesa no Campo de Bacalhau. A Equinor é a empresa operadora, com 40%; a norte-americana ExxonMobil também tem 40%; a portuguesa Petrogal Brasil detém 20%; e a Pré-sal Petróleo atua como gestora dos contratos de partilha de produção. O navio-sonda Valaris DS-17 foi encarregado de perfurar um poço de avaliação, tapar um antigo poço de exploração e conduzir escopo adicional de perfuração no Brasil.
Para Geir Tungesvik, vice-presidente executivo de Projetos, Perfuração e Aquisição, o Brasil é uma das áreas estratégicas para a Equinor e Bacalhau é um dos projetos mais emblemáticos internacionalmente. “Temos o prazer de fechar um acordo com o Valaris para as entregas de um navio-sonda avançado para este importante campo. Estamos ansiosos para trabalhar com um dos maiores empreiteiros de sondas do mundo e temos grandes expectativas em relação a suas entregas em termos de segurança e eficiência”, disse. Os serviços de perfuração e outros adicionais, como o veículo operado remotamente (ROV), perfuração de pressão gerenciada (MPD), execução de revestimento, tratamento de resíduos e manuseio de cascalhos estão incluídos no contrato. Um incentivo à redução de combustível também foi acordado.
“A segunda sonda em Bacalhau expandirá nossa capacidade de perfuração no Brasil e irá melhorar ainda mais nossa compreensão de Bacalhau Norte por meio de um poço ADR (Reservoir Data Acquisition). A decisão de trazer o DS-17 demonstra nosso compromisso com a criação de valor no Brasil, onde temos uma perspectiva de presença de longo prazo”, disse a presidente da Equinor no Brasil, Veronica Rezende Coelho. Para lembrar, o DS-17 é um navio-sonda de águas ultraprofundas, com capacidade para operação em lâmina de água de mais de 3.600 metros.
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