EQUIPE DA ANP JÁ ESTÁ NO LOCAL DO VAZAMENTO DA PETROBRÁS | Petronotícias




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EQUIPE DA ANP JÁ ESTÁ NO LOCAL DO VAZAMENTO DA PETROBRÁS

A equipe da ANP já chegou ao local do vazamento de petróleo da Petrobrás, ocorrido ontem na Bacia de Santos. Os técnicos da agência vão fazer uma vistoria para avaliar as causas do acidente e dar um parecer. De acordo com a estatal, vazaram cerca de 160 barris após um rompimento na coluna de produção do FPWSO Dynamic Producer, que operava no campo de Carioca Leste, no pré-sal de Santos.

O acidente ocorreu durante o Teste de Longa Duração que estava sendo feito a cerca de 250 km da costa paulista, a 2.140 metros de profundidade, mas, segundo a Petrobrás, foi rapidamente contido com o fechamento do sistema de segurança. A companhia afirmou ainda que acionou o plano de emergência imediatamente e começou o recolhimento do óleo.

De acordo com a ANP, o óleo não deve atingir a costa e as ações para conter a mancha estão em andamento. Até o final do dia a agência deve emitir um novo comunicado sobre o que for apurado durante a vistoria na plataforma.

A Marinha enviou a fragata Niterói ao local, com um helicóptero a bordo,  para avaliar as ações que estão em andamento, além de ter instaurado um inquérito na Capitania dos Portos.

FRADE CONTINUA VAZANDO

Recentemente houve outro vazamento no litoral sudeste brasileiro, com o acidente ocorrido no campo de Frade, na Bacia de Campos, onde a Chevron é a operadora. À época, a companhia americana estimou o vazamento em 2.400 barris, enquanto a ANP avaliou que poderia chegar a 3 mil barris.

A Chevron foi multada pelo Ibama, em processo que está na justiça com recurso da operadora, e recebeu três autuações da ANP, mas o óleo continua saindo em gotas do solo submarino.

O problema ainda não foi totalmente esclarecido, mas surgiu no momento em que a quantidade de lama injetada no poço não conseguiu conter a forte pressão do petróleo, que acabou vazando e se alastrando pelas rochas, de onde continua saindo em pequenas quantidades.

A Chevron está proibida pela ANP de perfurar novos poços até que o caso seja esclarecido e o Ministério Público Federal ainda avalia um pedido de indenização de R$ 20 bilhões feito pelo procurador da república Eduardo Santos de Oliveira. A Polícia Federal, que ainda investiga o caso, acredita que houve falha humana.

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