ESPANHA PREPARA MEDIDAS CONTRA NACIONALIZAÇÃO DA YPF NA ARGENTINA
O governo de Cristina Kirchner vive momentos de “ barata tonta” . O país em crise, desemprego em alta, falta de foco no comércio, reações intempestivas na cúpula das Américas, abandonando o encontro de chefes de Estado, tensão com a Inglaterra por causa das Malvinas e agora uma intervenção inexplicável no mercado de petróleo, nacionalizando a YPF, filial da Repsol espanhola. Os números da empresa apontam que a filial argentina, da qual a Repsol tinha 57,4%, fechou o ano passado com um lucro de exploração de US$ 1,6 bilhão em Madri. O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, está reunido com seus ministros da Indústria e dos Exteriores para estudar as medidas que tomará após o anúncio da Argentina de expropriar 51% da YPF filial da empresa petrolífera espanhola Repsol. A imprensa espanhola trata o assunto de forma bastante séria, pressionando o governo a tomar atitudes mais drásticas. A qualquer momento pode-se esperar algum anúncio da cúpula do governo. Rajoy, José Manuel Soria, titular da Indústria, e José Manuel García-Margallo, dos Exteriores, se reuniram após tomarem conhecimento do anúncio da presidente argentina, Cristina Kirchner, de intervenção na companhia petrolífera por “razões de interesse público”. Horas antes de saber da decisão da presidente argentina sobre a YPF, Rajoy garantiu que “onde houver uma empresa espanhola, estará o governo defendendo-a como a seus próprios interesses”. Cristina justificou a intervenção pela necessidade de “recuperar a soberania” sobre os hidrocarbonetos e pôr fim a “uma política de esvaziamento” da empresa petrolífera, que se prosseguisse, transformaria a Argentina “em um país inviável, não por falta de recursos, mas por políticas empresariais
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