ESPERANDO PERFURAR POÇO NA COSTA DO AMAPÁ EM 2024, PETROBRÁS PREVÊ RÁPIDO SUCESSO NA EXPLORAÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL | Petronotícias





ESPERANDO PERFURAR POÇO NA COSTA DO AMAPÁ EM 2024, PETROBRÁS PREVÊ RÁPIDO SUCESSO NA EXPLORAÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL

joelsonO diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Joelson Mendes (foto), afirmou hoje (11) que a Petrobrás conseguirá bons resultados na exploração da Margem Equatorial. E esse sucesso virá em um curto espaço de tempo, segundo avaliou o executivo, que participou de um seminário organizado pelo BNDES, no Rio de Janeiro. Mais cedo, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, que também participou do encontro, já havia antecipado que a companhia prevê receber o sinal verde do Ibama para perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas, na costa do Amapá, ao longo do próximo ano.

Com todas as técnicas que desenvolvemos ao longo dos anos, com supercomputadores e com toda as informações que os nossos geocientistas têm, acreditamos que teremos sucesso, em curto espaço de tempo, na exploração das bacias da Margem Equatorial”, afirmou Mendes. Para lembrar, a Margem Equatorial abrange as seguintes bacias: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A Petrobrás recebeu a licença para perfurar um poço em Potiguar e ainda tenta o sinal verde do Ibama para outro poço na Bacia da Foz do Amazonas, na costa do Amapá, a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas.

O diretor da Petrobrás afirmou ainda que a empresa tem um amplo histórico de sucesso na exploração de blocos offshore de óleo e gás, tendo perfurado mais de 3 mil poços marítimos no Brasil sem qualquer intercorrência. Ele também lembrou que o pré-sal hoje responde por cerca de 80% da produção atual do país, mas que os campos dessa área devem atingir um pico até o final da década e iniciar uma trajetória de declínio na produção.

Se não tivermos novas descobertas, a companhia e o país não darão conta daquilo que a sociedade vai demandar em termos de energia até o final de 2050. Então, precisamos de novas fronteiras [exploratórias]”, disse. “Hoje, metade do nosso orçamento exploratório está na Margem Equatorial. Queremos muito fazer a exploração dessa região. Temos 16 poços planejados naquela área, com investimentos de US$ 3 bilhões para os próximos cinco anos”, concluiu.

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