ESTADOS UNIDOS IMPÕEM NOVAS SANÇÕES CONTRA O PETRÓLEO DA VENEZUELA QUE TEM SUA CRISE AGRAVADA AINDA MAIS
A cada dia a situação da Venezuela piora numa velocidade alarmante para uma população que está sofrendo o pão que o diabo amassou com a arrogância e obtusidade insensível do ditador que comando o país. Além do desabastecimento de alimentos e remédios, energia elétrica, as pessoas agora está amargando também com a falta de água. E para piorar ainda mais, as sanções dos Estados Unidos contra o petróleo da Venezuela entraram em vigor neste domingo (28). As restrições à compra de petróleo da estatal petrolífera PDVSA, que entraram em vigor a zero hora de domingo fazem parte de uma bateria de sanções que os americanos estão impondo, atingindo o ditador Nicolás Maduro e as instituições políticas e financeiras no contexto de sua campanha de apoio a Juan Guaidó, presidente interino reconhecido por 50 países.
Os dois países romperam relações diplomáticas após os Estados Unidos reconhecerem Guaidó, chefe do Parlamento, considerando que o segundo mandato de Maduro, que começou em 10 de janeiro, é ilegítimo. Guaidó disse aos militares que a espera para receber o seu apoio tem limites. O líder chavista Diosdado Cabello liderou um comício para marcar a saída do país da Organização dos Estados Americanos (OEA): “ A OEA se tornou uma latrina do imperialismo, o maior instrumento repressivo do imperialismo”, disse o dirigente. Atualmente, o confronto entre os dois países é disputado mesmo em território americano, com a briga para saber quem ocupará a embaixada da Venezuela em Washington, atualmente tomada por ativistas favoráveis a Maduro. O domingo marcou a entrada em vigor das sanções. No entanto, desde que foram anunciadas, a realidade é que o comércio de petróleo entre os Estados Unidos e a Venezuela tem sido bastante limitado. Antes das sanções anunciadas em janeiro, a Venezuela exportava 500.000 barris de petróleo pesado aos Estados Unidos, onde operava a Citgo, uma filial da PDVSA, cujas contas foram bloqueadas.
O petróleo é o pulmão da economia da Venezuela, para o qual contribui com 96% das receitas. Com a queda da produção, estes fluxos de caixa estão em declínio. Uma das principais consequências das sanções é que Caracas tem que encontrar quem forneça diluentes para refinar seu petróleo, o que aumenta seus custos de produção. Para contornar a sanção dos Estados Unidos, o governo venezuelano se voltou para a Índia, China e Rússia, embora as penalidades iminentes tenham assustado muitas empresas indianas.
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