ESTADOS UNIDOS RETIRAM APOIO AO GASODUTO QUE LEVARIA GÁS DE ISRAEL ATÉ A EUROPA, REVERTENDO PALAVRA DE TRUMP
O governo Biden informou a Israel, Grécia e Chipre que não apoia mais o proposto gasoduto do leste de Israel para a Europa, revertendo a posição do governo Trump. A retirada do apoio dos Estados Unidos ao EastMed Pipieline prejudica os aliados e a pressão da União Europeia pela independência energética. O governo deve perceber as significativas implicações econômicas, ambientais e de segurança nacional que estão em jogo neste assunto e reconsiderar sua decisão de retirar o apoio a este projeto crítico.
O governo Biden informou a Israel, Grécia e Chipre nas últimas semanas que não apoia mais o proposto gasoduto de gás natural EastMed de Israel para a Europa, em uma reversão da posição americana em relação ao governo Trump. O projeto foi anunciado em 2016 e vários acordos foram assinados entre os três países que visam concluir o projeto de US$ 6,8 bilhões até 2025, embora nenhum financiamento tenha sido garantido. A Europa está enfrentando um aumento nos preços da energia, apontaram os representantes, argumentando que o continente dependerá principalmente do gás natural para energia por décadas. Eles observaram que a UE considera o gasoduto EastMed um “projeto especial”.
Um fenômeno curioso na Europa que vai de encontro aos ambientalistas: o aumento dos preços da energia, ironicamente, levou ao aumento do uso de carvão para atender à demanda. Como o gás natural é uma opção de energia mais limpa em relação a outros combustíveis fósseis, é uma fonte de energia crucial para as políticas governamentais que buscam a transição para energias mais verdes. A União Europeia reconhece isso e até mesmo declarou o gasoduto um projeto especial. O projeto do gasoduto EastMed não apenas aliviaria a escassez futura de gás natural na Europa, mas também promoveria a independência energética e a prosperidade econômica para Grécia, Israel e Chipre.
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