ESTADOS UNIDOS VOLTAM A SANCIONAR ECONÔMICA E MILITARMENTE O IRÃ E CRIA AINDA MAIS PROBLEMA PARA O COMÉRCIO DO BRASIL
A decisão dos Estados Unidos em voltar a sancionar econômica e militarmente o Irã, vai criar mais problemas para o Brasil. A ordem foi diretamente de Donald Trump, depois das conversas internas entre as equipes dos dois países depois da Assembleia da ONU e dos americanos serem informados de que os iranianos perseguiriam o objetivo de enriquecimento de urânio e de programa nuclear. Após uma década de terem sido suspensas, as sanções voltaram. E será mais uma espada na cabeça do Brasil, que preferiu escolher o Irã como um dos parceiros comerciais no Oriente Médio, com quem mantemos um comércio regular. Em 2024, as exportações brasileiras com destino a Teerã ultrapassaram US$ 3 bilhões, principalmente produtos agrícolas. Compramos, entre outros produtos, a Natfa iraniana. Estas vendas terão que ser
suspensas ou o Brasil também será outras sanções americanas. E ainda corre risco de mais sanções se continuarem a comercializar com a Rússia. Neste caso, as sanções também virão dos 32 países da União Europeia. 100% nas tarifas. Se elas, vierem, não será mais por causa da importação do óleo diesel, porque o Presidente Putin suspendeu as vendas de derivados do petróleo até dezembro, em função das dificuldades internas com o agravamento da guerra contra a Ucrânia.
Um dos mais antigos retrata bem e com fidelidade as relações diplomáticas que o Brasil de Lula e seu “real” ministro de relações exteriores, Celso Amorim: “ Diga-me com quem andas, que te direi quem és.” O governo de Lula escolheu se alinhar aos pensamentos tóxicos e perigosos dos terroristas sanguinários do Hamas, Hezbolah, Houtis, satélites armados pelo Irã. O Brasil de Lula-Amorim opta também por dar as mãos à Cuba, Nicarágua, China e Venezuela ao invés do centenário parceiro comercial do Brasil que detém 28% dos investimentos no país, quase a metade do PIB nacional. A escolha do Brasil é um verdadeiro pedregulho no caminho das relações brasileiras com os Estados Unidos. E isto será mais um problema na conversa entre Lula e o presidente Donald Trump. Seja no salão oval, se Lula tiver coragem, falando e tendo as mazelas de seu governo expostas frente a frente com a imprensa mundial, seja em comunicação a distância por vídeo conferência.
Se Lula esteve com medo de ligar pelo telefone para o presidente americano depois de tantas bravatas e tantas ofensas pessoais, imagine agora. Quem presenciou o encontro entre Lula e Trump, no bastidor da ONU, lembra o o constrangimento de Lula quando houve o famoso “ diálogo químico, ” minutos depois de Lula ter escolhido exaltar o Hamas, criticar Israel e ofender mais ainda as ações americanas. Se for frente a frente Lula não vai encarar apenas a sinceridade de Trump, mas também do Secretário de Estado Marco Rúbio. Não vai adiantar Lula mentir como faz em público, com plateia controlada. Ele não terá argumentos para convencer aos americanos que o STF agiu dentro das quatro linhas. Que seguiu o direito em sua plenitude; que não perseguiu pessoas; que não prendeu pessoas e as julgou de baciada, sem individualização; que condenou pessoas por crimes que não cometeram; que acusou pessoas de ter sido um golpe armado, mesmo sem ter encontrado uma arma sequer; que fez do batom, um produto incendiário; que não ouviu advogados; que prendeu vendedores de bandeiras, algodão doce e pipocas e até um morador de rua que precisou usar tornozeleiras. O voto do juiz Luiz Fux mostrou todas as nulidades, que já eram óbvias para qualquer jurista de qualidade ou jornalista que seguem a regra básica do primeiro dia de aprendizado de um repórter em uma redação séria: “Quem inventa, é o inventor.”
São muitas questões, inúmeros argumentos que Trump usará contra Lula, que é visto como o maior responsável, ao lado das ações do Supremo, para justificar as maiores tarifas aplicadas a um país. O presidente americano deixou claro desde mandou uma carta para o governo brasileiro. Ele estava vendo e interpretou o que a maioria do povo brasileiro estava vendo: Bolsonaro estava sendo perseguido. As informações divulgadas e usadas pela mídia porta-voz e os analistas políticos ativistas, acusando o deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo de serem os responsáveis por “fazer a cabeça de Trump”, é o mesmo que ofender o aparato do poder da inteligência americana. Acreditar que Trump tomou providências contra o Brasil por causa da dupla brasileira, é absolutamente ingênuo.
O Brasil está vestindo a camisa vermelha de um time da terceira divisão. De perdedores que tem uma torcida organizada tão violenta que não poderia entrar nos estádios. Os Estados Unidos continuarão a cobrar o que querem. É uma decisão política. Se Lula insistir nas mesmas bobagens de soberania, ter[a o mesmo resultado. Mais sanções, mais apertos, mais punições aos juízes do supremo que insistem em desdenharem da Lei Magnistsky, como Gilmar Mendes e Flávio Dino, mas Barroso, mesmo vertendo lágrimas, correndo por fora. A conversa entre os dois presidentes ficou marcada para esta semana, segundo Trump anunciou para o mundo na ONU. E agora só depende da “ agenda” de Lula, repleta de coisas, talvez para ele e seu staff, mais importantes do que este encontro. O mundo espera por esta decisão.
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