ESTALEIRO BRASFELS DEMITE MAIS 200 FUNCIONÁRIOS EM ANGRA DOS REIS
Diante de um imbróglio sem solução a curto prazo, novos cortes na indústria naval. As demissões seguem crescendo no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, onde mais 200 funcionários foram demitidos nesta semana. Ao longo do mês, já foram dispensados 760 trabalhadores e o número deve crescer nas próximas semanas. A empresa, afetada pela falta de pagamentos da Sete Brasil, sua principal cliente, soma um total de 3 mil dispensados desde novembro do ano passado e vem dando encaminhamento à demissão de outros 1,5 mil funcionários.
A nova etapa de cortes foi comunicada pelo estaleiro no final de janeiro, e vem sendo feita em parcelas. A maior parte dos trabalhadores demitidos era envolvida com a construção das sondas contratadas pela Sete Brasil, que hoje estão paradas. Sem obter pagamentos da empresa desde outubro de 2014, a unidade acumula um total de US$ 4 bihões a serem recebidos, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis, Manoel Sales.
O contrato, assinado em 2012, estabelecia a construção de seis embarcações no Brasfels com previsão de término para este ano. Embora algumas das sondas estejam praticamente concluídas, no entanto, as obras se encontram paralisadas devido à situação financeira do estaleiro, que já contou com 12 mil funcionários e hoje funciona com um quadro de apenas 4,7 mil trabalhadores.
Em nota, o Brafels afirma que está em contato frequente com a Sete Brasil, mas que “ainda não há solução”. O estaleiro busca um acordo para resolver a situação junto à holding, que hoje se encontra à beira de um processo de recuperação judicial. “Nós tomamos uma série de medidas para gerir os nossos custos visando manter nossas operações e cumprir com os nossos compromissos. Para sustentar nossas operações tivemos que tomar a dolorosa decisão de reduzir nossa força de trabalho”, afirma a diretoria do Brasfels.
O retrocesso de pais sem rumo. Tal qual o provocado antes e após o “golpe de 1964”. Entretanto, consumida por suas contradições com o lado “popular” do Lulismo, é bastante significativo a luta política que comandou o país, naqueles anos. Inevitável é submeter o Brasil a uma política econômica antinacional por meios democráticos – As empresas, na maioria multinacionais demitem, enquanto o governo só acolhe os bolsas… Em 1964, a UDN e o governo elegeu um presidente que obteve 48% dos votos, numa eleição turbinada por dinheiro externo… Hoje os últimos governos foram turbinados quase que da mesma forma, conseguiu… Read more »