ESTUDO APONTA VIABILIDADE DE EQUIPAMENTOS NÃO INTRUSIVOS PARA MONITORAMENTO DE CORROSÃO
Um estudo elaborado pelo Laboratório de Corrosão e Proteção do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em conjunto com a Petrobrás aponta para as vantagens dos equipamentos não intrusivos (NIEs) no monitoramento da corrosão interna de oleodutos. A pesquisa afirma que a ausência de intervenção nos sistemas é uma vantagem, porque minimiza riscos operacionais e custos.
Os coautores do estudo e pesquisadores do IPT, Anna Ramus e Neusvaldo Almeida, explicam também que técnicas convencionais são efetivas no monitoramento de corrosão generalizada, mas suas respostas à corrosão localizada limitadas. “Os problemas de corrosão localizada, como na parte inferior da linha e/ou no topo da linha, se tornaram problemas de foco da corrosão interna de oleodutos, e são mais bem identificados pelos equipamentos não intrusivos de monitoramento”, afirmaram.
O estudo detalha testes de dez meses, em circuito fechado, de seis tipos de NIEs comerciais em comparação com métodos convencionais de cupons de corrosão e sondas de resistência elétrica. E os resultados mostraram que as soluções não intrusivas podem ser uma boa escolha para o gerenciamento da corrosão interna.
“Saber como os métodos de monitoramento funcionam em diferentes circunstâncias é fundamental para a escolha correta do equipamento ou técnica a ser utilizado. E, por sua vez, para a escolha do método de controle e mitigação da corrosão mais adequado (revestimento protetor, injeção de inibidor de corrosão ou outros), o monitoramento da corrosão interna é de suma importância, no sentido de fornecer informações sobre o processo corrosivo”, pontuam os pesquisadores.
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