ESTUDO CONFIRMA QUE AS USINAS DE ANGRA SÃO RESISTENTES A GRANDES DESASTRES NATURAIS
Novas avaliações de segurança nas usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 concluíram que ambas as plantas são capazes de resistir o impacto de grandes catástrofes naturais. A constatação faz parte de um estudo desenvolvido pela Eletronuclear, como parte do plano de resposta internacional ao acidente da usina Fukushima, ocorrido em março de 2011 no Japão.
De acordo com o estudo, as usinas de Angra não correm o risco de serem afetadas por deslizamentos de encostas, mesmo em cenários extremos. O documento também afirma que a central nuclear tem capacidade de suportar os impactos de terremotos com intensidade superior aos já registrados no Brasil. O maior tremor no país ocorreu em 1955, em Porto dos Gaúchos (MT), e atingiu 6,2 graus na escala Richter.
No caso do Japão, o terremoto que atingiu o país foi de 9 graus, o quarto maior registrado na história. Nesta semana, o governo japonês suspendeu a ordem de evacuação do distrito de Miyakoji, no leste da cidade Tamura, localizada na província de Fukushima. Cerca de 360 moradores da região estão autorizados a retornar para suas casas de forma definitiva, três anos após o acidente nuclear.
NOVOS ESTUDOS EM ANDAMENTO
A Eletronuclear ainda está realizando estudos de reavaliação da ameaça de a central de Angra ser atingida por ondas de grande magnitude ou por um furacão. A companhia também está definindo as medidas de proteção contra a ocorrência de tornados.
Com o objetivo de extrair lições do acidente do Japão, a Eletronuclear implantou o plano de resposta internacional ao acidente de Fukushima no final de 2011. Desde então, a empresa fez reavaliações de ameaças e riscos de desastres naturais no entorno da central nuclear de Angra, bem como promoveu melhorias nas estruturas e equipamentos das usinas.
Todos os resultados obtidos no plano resultados foram submetidos e analisados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e pelo Fórum Iberoamericano de Organismos Reguladores. Além disso, órgãos internacionais, como a Agência Internacional de Energias Atômica (IAEA, na sigla em inglês) e a Associação Mundial de Operadores Nucleares (Wano) também aprovaram o conteúdo do plano e as ações que estão sendo implementadas nas usinas de Angra.
E a questão geológica? A Usina está construída sobre uma falha geológica.
Prezada Carol,
Poderia me dizer de onde você tirou essa informação de que a usina foi construída sobre uma falha geológica? Que tipo de falha seria essa?
O que sei é que a usina foi construída em uma região (Itaorna) em que o solo costuma apresentar problemas como deslizamento no entorno, mas o estudo revelou que especificamente onde está a central nuclear não há problemas.
“De acordo com o estudo, as usinas de Angra não correm o risco de serem afetadas por deslizamentos de encostas, mesmo em cenários extremos.”
Pedro, segue minhas consideracoes.
Pedro, se olharmos o mapa das principais falhas no litoral brasileiro podemos observar uma falha exatamente na regiao de Angra.
Todo o projeto foi realizado considerando os sismos registrados. Porem sabemos que isso nao e uma ciencia exata. Ainda temos muito a aprender sobre as forcas da natureza.
Deslizamentos de encostas estao muito mais relacionados a questoes meteorologicas, no caso do estado do Rio.
Meu questionamento se trata somente para alertar sobre a necessidade de se incluir e nao negligenciar mais este fator.