ESTUDO DA MINSAIT REVELA A ENORME MIGRAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA BUSCA DOS RECURSOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Pelo andar da carruagem, a empresa que não usar Inteligência artifical estará andando a pé num futuro que está batendo à porta. As empresas de energia e serviços públicos já têm aplicado soluções de inteligência artificial há algum tempo. A novidade é que, nos próximos dois anos, 67% delas devem aumentar consideravelmente os orçamentos voltados para esta tecnologia. A informação está entre as conclusões da análise setorial do Informe Ascendant de Maturidade Digital, elaborado pela Minsait, empresa de transformação digital e TI do grupo Indra. A edição de 2024 do estudo, intitulada “IA: radiografia de uma evolução em curso”, analisou o contexto e o grau de adoção da inteligência artificial em mais de 900 empresas privadas e instituições públicas ao redor do mundo, vinculadas a 15 diferentes segmentos de mercado. No caso do setor energético, o relatório revelou um alto grau de maturidade na implementação da IA, com as companhias integrando a tecnologia às mais diversas áreas do seu negócio. Essa tendência deve continuar se expandindo por toda a cadeia de valor e de forma responsável, levando em conta critérios como custo-benefício e responsabilidade social, uma vez que a maioria das empresas da área diz já possuir planos integrados de aplicação de inteligência artificial em larga escala para os próximos anos.
O diretor global para os mercados de Energia e Serviços Públicos da Minsait, Juan Pérez de Cossio, explica que o uso da IA significará uma disrupção em todas as áreas e que o setor energético não será exceção. “Veremos o surgimento de soluções cada vez mais inovadoras e surpreendentes para os desafios que o setor terá de encarar daqui em diante. Assim, a inteligência artificial surge como uma ferramenta fundamental para superar obstáculos e aproveitar novas oportunidades”, disse. Entre os exemplos que refletem essa movimentação no mercado de energia, estão iniciativas de planejamento e construção de redes de distribuição, localização eficiente de ativos e instalações críticas, análise preditiva de falhas ou ligações anômalas, e melhoria de processos de tomada de decisão. Além disso, 44% das empresas do setor ouvidas no Informa Ascendant afirmam estar concentrando seus esforços no cumprimento da agenda ESG, utilizando a IA como ferramenta de análise preditiva do impacto ambiental de suas operações, por exemplo. Também se tem destacado o uso da inteligência artificial para identificar, explorar, extrair e transportar recursos energéticos (30%), em especial na otimização de rotas e na manutenção preventiva de infraestruturas. Já com relação à distribuição de energia, 22% das companhias dizem utilizar a IA para detectar eventuais casos de vazamento e fraudes em suas redes.
Destaca-se que 71% das instituições apontaram a melhoria da eficiência e a otimização de processos internos como as principais motivações para aderir à IA ou passar a utilizá-la de forma intensiva. No entanto, a pesquisa mostra que, apesar da grande quantidade e variedade de dados.Os resultados também confirmam que a inteligência artificial tem impactado o setor energético com a utilização massiva de agentes generativos de atendimento ao cliente, personalização de tarifas e serviços com base na análise de padrões de consumo, otimização do uso de energia por meio de sistemas de gestão residencial inteligente, e promoção de soluções energéticas mais eficientes e sustentáveis, como consumo baseado em recomendações personalizadas e análises preditivas.
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