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ESTUDO RECOMENDA DEFINIÇÃO DE METAS E COTAS PARA FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

O trabalho intitulado “Além das grandes Hidrelétricas”, encomendado pela ONG WWF Brasil e recentemente apresentado no 8º Congresso Brasileiro de Planejamento Energético, em Curitiba, sugeriu novas diretrizes para o setor energético. Entre as recomendações ao governo, está a adoção de metas para desenvolver em 40% a participação das fontes renováveis (como a eólica e a de biomassa) nos próximos leilões, além da adoção de cotas para essas fontes.

O estudo, que envolveu pesquisadores da Unicamp, da Universidade Federal do ABC (UFABC) e da ONG International Energy Initiative para a América Latina, também defende a revisão da política de crédito e incentivos fiscais do setor, a fim de garantir maiores subsídios às fontes renováveis, em detrimento das termelétricas, tidas como dispendiosas e poluidoras. Além disso, a pesquisa prevê o desenvolvimento de áreas como a de energia solar, de forma a reduzir o seu custo.

Conforme Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF Brasil, o Brasil precisa otimizar o uso das fontes renováveis alternativas. Nesse sentido, anunciou que o documento será apresentado ao governo, tendo em vista a criação de metas para a produção alternativa de energia. Segundo Paulo Henrique de Mello Sant’Ana, pesquisador da UFABC e coordenador do estudo, uma vez adotadas, as metas de inserção na matriz energética darão segurança ao investidor interessado em fontes alternativas.

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