ESTUDO REVELA QUE O SETOR DE ENERGIA DO BRASIL ATRAIRÁ INVESTIMENTOS DE US$ 38 BILHÕES NOS PRÓXIMOS ANOS
O setor global de energia registrou uma movimentação histórica no segundo trimestre, segundo destaca o estudo global “Power transactions and trends”, elaborado pela EY, líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria. Suas informações e seus serviços ajudam a criar confiança nos mercados de capitais e nas economias ao redor do mundo. De acordo com o conteúdo, o segmento atingiu a marca de US$ 26,9 bilhões nas Américas do Sul e do Norte, graças às operações de M&A no período. O levantamento ressalta que o Brasil deve atrair mais investimentos nos próximos anos, principalmente depois do anúncio do aporte nacional de US$ 38 bilhões da State Grid Corporation of China, no qual mais de 60% deve ser destinado ao setor de transmissão. A pesquisa ainda ressalta que o Brasil deve começar a trabalhar em 33 projetos focados em energia renovável que serão concluídos até 2022 e devem gerar 1.024,5 MW de capacidade. Outro fator que contribui com o atual momento do país no segmento é a licitação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a construção, operação e manutenção de 2.600 km de linhas de transmissão e 23 subestações em 16 estados, totalizando US$ 1,6 bilhão.
De acordo com o estudo, o mercado global de energia atingiu o recorde de US$ 180 bilhões no primeiro semestre, embora no último trimestre tenha apresentado uma queda de 14% em relação aos primeiros meses do ano. Quase metade dos negócios (46%) de maio, junho e julho se refere à energia renovável, apontando uma tendência de investimento que deve continuar até o fim de 2018; impulsionado pelo acordo da União Europeia que se comprometeu a consumir 32% desse tipo de eletricidade até 2030 e também pela conclusão de três grandes deals realizados nos EUA.
Além disso, o levantamento também aponta o interesse das empresas em novas tecnologias, incluindo armazenamento de baterias, desenvolvimento de veículos elétricos e redes digitais que devem contribuir para a adoção de energia limpa e o surgimento de novos players. Segundo os resultados do estudo, os maiores investidores de energia foram a China (69%), Suíça (12%), Bermuda (5%), Itália (5%) e Canadá (5%). Já os destinos de investimentos mais procurados são liderados por Portugal (33%), EUA (24%), Tailândia, Alemanha e Espanha (6% cada uma), França, Índia, Canadá (4% cada uma).
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