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EVENTO QUE VAI DEBATER O USO DE DRONES PARA VIGILÂNCIA DE DUTOS PODE SE ESTENDER ATÉ PARA OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS

Marcelino traz o tema vigilância de gasodutos via drones, um tema que pode ser aprofundado

Marcelino traz o tema vigilância de gasodutos via drones, um assunto que pode ser aprofundado

O ex-diretor da Transpetro, Marcelino Guedes está organizando o  evento “Drone em Faixa de Dutos”, que tem o objetivo de abordar o uso de drones, destacando as inovações mais recentes, as melhores práticas e os avanços que estão transformando essa tecnologia. Este encontro visa reunir profissionais do setor para compartilhar experiências e enfrentar os desafios específicos da aplicação de drones em faixas de dutos. Além de discutir as regulamentações e a legislação vigente, o evento tem a finalidade de fomentar a colaboração entre especialistas, incentivar o crescimento do mercado e ampliar a oferta de serviços especializados. Participar será uma oportunidade para aprofundar o conhecimento técnico e estratégico no uso de drones nesse segmento. O evento está agendado para o dia 8 de abril, na Associação Comercial, no centro da cidade do Rio de Janeiro, pela manhã e à tarde.

A equipe da OMNI já testou o Droe que foi e voltou de forma segura até uma plataforma em alto mar

A equipe da OMNI já testou o drone que foi e voltou de forma segura até uma plataforma em alto mar

Este é um assunto bem interessante, que poderá erguer para o centro das discussões  sobre o uso de drones e do sistema construtivo de dutos aparentes,  ideias e conceitos trazidos à público em 2010 pelo empresário Paulo Fernandes, presidente da Liderroll , e levada em reunião específica à então diretora geral da ANP, Magda Chambriard. O uso de drones para vigilância de dutos enterrados faz pouco sentido, servindo apenas para avaliações de programação de “Capinas da faixa” ou avaliar invasão habitacional ilegal, mas para isso existem equipes específicas e a incidência é baixíssima na verdade. Mas, se ele fizer parte de um sistema mais complexo como o usado no Canadá, por exemplo, que também usa drones na vigilância em seus milhares de quilômetros de dutos aparentes  que cortam o país em várias direções, seria um elemento bastante consistente.

Paulo Fernandes, larga experiência quando assunto é construção de gasodutos

Paulo Fernandes, larga experiência quando assunto é construção de gasodutos

Ouvido pelo Petronotícias  sobre este tema, Paulo Fernandes voltou a defender as suas ideias: “O Brasil precisa regulamentar melhor a construção de Oleodutos e Gasodutos. Esta é uma de minhas bandeiras. Defendo  a construção de dutos aparentes, mais seguros e mais baratos do que o método convencional, de enterrá-los. O nosso país, que é um continente, ainda faz as tubulações de dutos enterrados pelo mesmo método a mais de 80 anos, por óbvio sempre teremos os mesmos resultados. Prazos alongadíssimos, custos imensos, risco de acidentes aflorados com escavação de valas e detonação de explosivos e, principalmente,  altíssimos  danos ambientais.

Se precisarmos fazer um trecho pequeno, por exemplo, não tem a norma específica para dutos aparentes e seus acessórios. Não estou falando de tubulação, mas de oleoduto, gasoduto. No próprio RTDT da ANP, não prevê dutos aparentes e nem um capitulo sobre  os próprios acessórios dos  dutos enterrados.

O exemplo de dutos aparentes e seguros no Canadá

O exemplo de dutos aparentes e seguros no Canadá

Tudo na Engenharia tem prós e contras e todos eu tenho rebatido. Afinal nao é a tônica da Petrobrás em quebrar paradigmas e nacionalizar soluções? É nítido que os dutos aparentes dão mais mobilidade as fases construtivas em todos os sentidos, trazem benefícios aos prazos de construção bem reduzidos, quase nenhum dano ambiental,  risco de acidentes baixíssimo e Custo  da ordem de 1/3.

Com este sistema nossa malha poderá ser fechada em Anel em todo o país, aumento direto a eficiência e segurança do sistema com transferência de gás, petróleo, e indireto no alivio das estradas, diminui o risco de acidente com caminhão que transportam baixos volumes com imenso número de viagens. Estatisticamente quanto mais viagens maior o risco de acidentes. Pode ser usado até pelo agronegócio, transportando soja e milho, por exemplo.  Sem perdas. O que mandar é o que vai chegar. Não tem buraco nesta estrada e nem perda nos transbordos no trem.  Esse evento sobre drones, que também tenho abordado, ganhará mais peso se os dutos aparentes forem discutidos.”

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