CERVERÓ DIZ NA CÂMARA QUE CLÁUSULAS DE COMPRA DE PASADENA ESTAVAM NOS DOCUMENTOS, MAS NÃO CONFIRMA SE CONSELHO SABIA

Questionado sobre o encaminhamento das cláusulas de saída e Marlim, referentes à compra da refinaria de Pasadena, ao conselho de administração da Petrobrás, o ex-diretor internacional da empresa Nestor Cerveró não confirmou se os membros, incluindo a presidente Dilma Rousseff, tiveram acesso. No entanto, ele enfatizou que os itens constavam dos documentos que estavam à disposição de toda a diretoria da estatal, reiterando a afirmação de que não considerava relevantes as cláusulas de saída e Marlim.

“Ficou comprovado que são cláusulas que não são lesivas à companhia. O que foi feito é que foi submetida a toda a diretoria a documentação necessária”, disse, evitando confirmar se os documentos com as cláusulas chegaram às mãos do conselho antes da decisão de compra.

O ex-diretor inclusive desmentiu seu advogado, por ter afirmado que o conselho teria recebido os documentos 15 dias antes da decisão tomada a favor da compra da refinaria de Pasadena. Questionado sobre em que data o conselho teria recebido esses documentos, Cerveró disse que não saberia precisar e que, para isso, seria preciso consultar as datas internas da Petrobrás.