EXCESSO DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR E EÓLICA NO SISTEMA DO ONS PODE TER CAUSADO O APAGÃO NO PAÍS DA SEMANA PASSADA | Petronotícias




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EXCESSO DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR E EÓLICA NO SISTEMA DO ONS PODE TER CAUSADO O APAGÃO NO PAÍS DA SEMANA PASSADA

SOLARPassados alguns dias do apagão que deixou sem luz 25 estados e o Distrito Federal, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já sabe as razões que causaram o problema, mas ainda está cheio de dedos para apontar as razões reais, mas tomou a providência de reduzir  fortemente a geração de energia eólica e solar para o  Nordeste. A medida foi interpretada por empresas e associações do setor como uma estratégia de precaução, a fim de evitar sobrecarga no sistema e vai prolongar por muitos dias ou semanas. Conforme os dados do próprio ONS a geração de energia eólica ficou abaixo da previsão ao longo de praticamente todo o dia. O operador havia previsto a entrada de quase 17 mil megawatts (MW) de energia eólica no Nordeste, mas foram acionados 13 mil MW efetivamente pelo ONS. Foram acionados  apenas 2 mil MW dos 4 mil MW previstos em geração de energia solar.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse o apagão  nacional teve início com um problema em uma linha de transmissão entre Quixadá e Fortaleza, noEOLICA Ceará, que pertence à Chesf (subsidiária da Eletrobrás), mas  depois, teria havido uma série de falhas em interligações mais importantes, afirmou que “O ONS tem um procedimento padrão para aumentar a segurança do sistema. Por isso, adotou os procedimentos para reduzir as energias intermitentes eólica e solar.” Houve um  excesso de geração eólica e solar na manhã de terça-feira (15), quando houve o apagão. Isso está demonstrados pelos mapas do ONS, mas o governo acredita que afirmar isso, criaria embaraços tanto para a geradores de energia solar e eólica.  Pelo sim, pelo não, diminuiu-se o acionamento dessas fontes, resolvendo-se o problema. Para compensar a menor geração eólica e solar, houve maior acionamento de hidrelétricas e térmicas. Essa estratégia só é vista como preocupante, caso o problema continuar por muitos dias ou semanas. Isso porque, ao fazer a programação operacional do dia, o ONS vai acionando prioritariamente as fontes de geração mais baratas e vai partindo para as mais caras conforme haja necessidade.

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