EXECUTIVO APRESENTA COMPROVANTES DE PAGAMENTOS DE R$ 8,3 MILHÕES A ESQUEMA | Petronotícias




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EXECUTIVO APRESENTA COMPROVANTES DE PAGAMENTOS DE R$ 8,3 MILHÕES A ESQUEMA

Policia FederalO diretor da área industrial da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, preso pela Op0eração Lava Jato, apresentou, por meio de sua defesa, uma série de comprovantes de pagamentos feitos a uma consultoria, somando R$ 8,3 milhões em valores líquidos, em referência ao esquema de corrupção investigado na Petrobrás. Erton afirmou que o dinheiro foi pago como propina ao empresário Shinko Nakandakari.

De acordo com o diretor da Galvão, Shinko seria operador da Diretoria de Serviços da Petrobras, à época comandada por Renato Duque, que também está preso em Curitiba. O executivo afirmou ainda que os pagamentos foram feitos para evitar problemas nos contratos com a estatal.

Os documentos apresentados pelos advogados de Erton mostram que a Galvão fez 20 transferências para a LFSN Consultoria, nas contas de Luis Fernando Sendai Nakandakari e Juliana Sendai Nakandakari, filhos de Shinko, entre novembro de 2010 e junho de 2014. A defesa do executivo apresentou os documentos para tentar provar que ele foi extorquido.

Em seu depoimento à Polícia Federal, Erton afirmou que Shinko trabalhava em parceria com o ex-gerente executivo da área de serviços da Petrobrás Pedro Barusco, que já assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público e se comprometeu a devolver US$ 100 milhões aos cofres nacionais.

O diretor da Galvão contou à Polícia Federal que foi procurado por Shinko, que afirmou ser preciso pagar a ele para que a empresa conseguisse contratos na estatal. Além disso, Erton disse ter tido uma reunião com Barusco para tratar da propina, tendo sido orientado a pagar entre 0,5% e 1% de cada contrato.

Nos cálculos dos investigadores, a Galvão conseguiu contratos da Petrobrás somados em R$ 3,47 bilhões, entre 2010 e 2014, além de outros R$ 4,1 bilhões por meio de consórcios, entre 2007 e 2012.

Empresário nega participação

O empresário Shinko Nakandakari enviou à Justiça Federal do Paraná uma petição na qual nega ter cobrado propina de empreiteiras que prestam serviços à estatal.

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