EXECUTIVOS DA CHEVRON PODEM SER IMPEDIDOS DE DEIXAR O BRASIL
A Justiça Federal do Rio de Janeiro vai analisar pedido feito pelo Ministério Público para que 17 executivos da Chevron, petrolífera responsável por diversos vazamentos no Brasil, sejam impedidos de deixar o país. A empresa deverá ser enquadrada em processo por delitos previstos na Lei de Crimes Ambientais.
O objetivo do Ministério Público com o pedido é impedir que os executivos da empresa voltem a seus países de origem, evitando responder às acusações do processo criminal. Entre os executivos em solo brasileiro, inclusive, está o atual presidente da petroleira, George Buck.
A denúncia, que será apresentada pela Procuradoria da República, foi elaborada a partir do inquérito da Polícia Federal sobre o vazamento de 2,4 mil barris de petróelo em novembro de 2011. Já o último incidente da Chevron, detectado no início de março e informado na última quinta-feira (15), deverá indicar em novo indiciamento para a companhia.
Segundo o procurador da República que está trabalhando no caso, Eduardo Santos de Oliveira, o último vazamento e o recente pedido de suspensão de atividades no Brasil demonstram o descaso da Chevron. Ele comparou o pedido de suspensão de atividades da Chevron, feito à Agência Nacional de Petróleo (ANP), a uma renúncia de mandato político. Ele ainda disse que o vazamento pode se tornar uma das maiores catástrofes ambientais da história do Brasil, pois não há tecnologia para pará-lo. O valor da indenização que será pedido na ação é de R$ 20 bilhões.
Isso é pouco frente ao descaso com que a Chevron vem tratando esse sério problema que causou danos irreparáveis.
Vejamos agora se o vice-presidente da empresa, George Kirkland, virá a público para anunciar que parte daqueles US$ 60 bilhões que seriam destinados aos projetos de GNL deverão lastrear indenização de R$ 20 bilhões pleiteado pelo MP