EXECUTIVOS DA MENDES JÚNIOR SÃO CONDENADOS E EMPREITEIRA DEVERÁ PAGAR MULTA DE R$ 31,5 MILHÕES NA LAVA-JATO | Petronotícias




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EXECUTIVOS DA MENDES JÚNIOR SÃO CONDENADOS E EMPREITEIRA DEVERÁ PAGAR MULTA DE R$ 31,5 MILHÕES NA LAVA-JATO

Sérgio Cunha MendesAs empreiteiras não têm tido descanso conforme avançam os trâmites legais da Operação Lava-Jato. Nesta terça-feira (3), o juiz Sérgio Moro condenou um dos herdeiros da Mendes Junior, Sérgio Cunha Mendes, a 19 anos e quatro meses de prisão por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação criminosa. O executivo atuava como vice-presidente da companhia até ser preso em novembro do ano passado. Com a nova sentença, a construtora deverá pagar uma multa no total de R$ 31,5 milhões, valor equivalente aos pagamentos de propina à diretoria de Abastecimento da Petrobrás.

Além de Mendes, foi condenado o diretor da área de óleo e gás da empreiteira, Rogério Cunha de Oliveira, que deverá cumprir uma pena de 17 anos e quatro meses, além de pagar uma multa no total de R$ 1,24 milhão. O engenheiro da empresa, Alberto Elísio Vilaça Gomes, deverá cumprir dez anos de reclusão, com multa de R$ 762 mil. Os operadores Enivaldo Quadrado e João Procópio de Almeida Prado também receberam nova sentença, assim como o representante da GFD Investimentos, Carlos Alberto Pereira da Costa.

A Mendes Júnior é apontada pelas investigações da Polícia Federal como integrante do “clube das empreiteiras”, que atuava de forma ilícita sobre contratos e licitações obtidas junto à estatal. A companhia vem sendo acusada, desde a deflagração da 7ª fase da operação, por efetuar pagamentos de propina em cinco obras da Petrobrás, entre elas o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Replan.

Responsável por parte das acusações contra a empresa, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa também foi condenado, mas teve sua pena suspensa devido a suas colaborações com a Justiça. O mesmo aconteceu com o doleiro Alberto Youssef, acusado por crimes de corrupção e poupado da condenação com base em acordo de delação premiada.

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