EXECUTIVOS DECIDEM FICAR EM SILÊNCIO E SÃO DISPENSADOS RAPIDAMENTE PELA CPI
A CPI da Petrobrás está tomando menos tempo dos deputados. Outros dois executivos acusados na Operação Lava Jato foram liberados de seus depoimentos ao decidirem ficar calados diante dos questionamentos. O ex-presidente do Grupo Galvão Dario de Queiroz Galvão Filho e o ex-vice-presidente da construtora Mendes Júnior Sérgio Cunha Mendes foram ao plenário da CPI nesta terça-feira (2), mas o presidente da comissão Hugo Motta (foto), do PMDB, optou por dispensá-los após anunciarem que ficariam em silêncio.
Os executivos são acusados de participação no esquema de corrupção em contratos da Petrobrás e chegaram a ser presos pela Polícia Federal, sendo levados para Curitiba, mas atualmente cumprem prisão domiciliar.
“Infelizmente, por orientação dos meus advogados, vou exercer meu direito de ficar calado em função da situação presente. Os senhores me desculpem, mas é condição de defesa jurídica”, afirmou Mendes após se apresentar no plenário, sendo seguido por Galvão, que manteve a mesma postura.
Outros parlamentares presentes se mostraram contrários à liberação rápida dos executivos, como o deputado Ivan Valente, do PSOL, que reclamou do seu direito de fazer perguntas, mesmo que os depoentes não respondessem. No entanto, a dispensa ocorreu mesmo assim.
O deputado Hugo Motta informou antes do fim da sessão que o funcionamento da CPI foi prorrogado de 25 de junho para 7 de setembro deste ano.
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