EXECUTIVOS DISCUTEM DESAFIOS PARA EXTENSÃO DA VIDA ÚTIL DE CAMPOS MADUROS NA RIO OIL & GAS

O painel “Extensão da Vida Produtiva de Campos Maduros”, da Rio Oil & Gas, levantou questões sobre os desafios para continuar a produção em poços com estágio avançado de exploração. De acordo com , diretor sênior do Centro de Tecnologias Globais Halliburton, é preciso investir em tecnologias e planejamento para a exploração em campos maduros, que respondem por 70% da produção atual de petróleo. As empresas que exploram esses campos enfrentam desafios como produção excessiva de água e esgotamento da pressão, o as faz abandonar os poços antes do fim da extração.

O vice-presidente de tecnologia da produção da Statoil, Jarle Bøe, apresentou um histórico de toda a exploração de Statfjord, na Noruega, que produziu o primeiro óleo em 1979. Ele mostrou um exemplo de utilização do gás produzido para mover o óleo. Na época, ainda não havia infraestrutura para exportação do gás, substituído pela água alguns anos depois. O executivo afirmou que a Statoil espera atingir um valor de recuperação de 70%, no fim da vida de Statfjord, e recomendou que as empresas acreditem em seus campos.

O gerente geral de operações da Petrobrás no Rio de Janeiro, Eberaldo de Almeida Neto, disse que a maturidade de um campo passa por controles de qualidade, confirmação das previsões de reservatórios, gerenciamento de integridades e um plano para sustentação. Ele frisou que, para impulsionar a produção, é necessário investir em tecnologia.