EXONERADO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, EFRAIM CRUZ RENUNCIA AO CARGO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRÁS

O Conselho de Administração da Petrobrás não conta mais com a participação de um de seus membros. O advogado Efrain Cruz renunciou na sexta-feira (19). A saída ocorreu após o executivo ter deixado o Conselho de Administração da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME), onde era secretário-executivo e foi exonerado. Efraim, que também foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entre 2018 e 2022, voltará a atuar na iniciativa privada. Ele não completou nem um ano na função. Entrou em abril de 2023. Na época, ele e Pietro Mendes, atual presidente do conselho da empresa, foram considerados inelegíveis por instâncias internas de governança da Petrobrás por supostos conflitos de interesse entre as funções deles no MME e as respectivas atribuições como conselheiros. As indicações foram mantidas e ambos foram eleitos.

No MME, Cruz foi substituído por Arthur Cerqueira Valerio, servidor de carreira da Advocacia-Geral da União (AGU). Fala-se no nome de Renato Campos Galuppo que estaria sendo o indicado ao colegiado da estatal. Se for mesmo confirmado, ele deve cumprir o restante do mandato até abril, quando a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobrás vai eleger o novo conselho para um mandato de dois anos (2024-2026). Para lembrar, no ano passado, Galuppo havia sido indicado ao cargo como suplente. À época também foi considerado inelegível pelo conselho da empresa, por ter sido membro do diretório nacional e Estadual do Cidadania até março de 2022, em infração ao estatuto da petroleira e também à Lei das Estatais. Atualmente, Galuppo, que é mineiro como o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, atua na Petrobrás como membro do comitê de segurança, meio ambiente e saúde do conselho de administração.