EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO DA RÚSSIA PARA A CHINA AUMENTA 4% NOS PRIMEIROS SEIS MESES DO ANO E BATE A MARCA DE US$ 46 BILHÕES | Petronotícias




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EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO DA RÚSSIA PARA A CHINA AUMENTA 4% NOS PRIMEIROS SEIS MESES DO ANO E BATE A MARCA DE US$ 46 BILHÕES

ROSNEFO Fórum Empresarial de Energia Rússia-China tem sido realizado anualmente desde 2018, conforme um acordo feito pelo Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente chinês, Xi Jinping. O Fórum é realizado pela Comissão Presidencial Russa para a Estratégia de Desenvolvimento do Complexo de Combustível e Energia e Segurança Ambiental e a Administração Estatal de Energia da República Popular da China, sendo coorganizado pela Rosneft e pela China National Petroleum Corporation (CNPC). A cooperação russo-chinesa no campo do fornecimento de petróleo é única para a Eurásia, disse Igor Sechin, Secretário Executivo da Comissão Presidencial para a Estratégia de Desenvolvimento do Complexo de Combustível e Energia e Segurança Ambiental, CEO da Rosneft. Ele lembrou que, após as recentes negociações na China entre os dois presidentes, foram estabelecidas metas para fortalecer a parceria estratégica russo-chinesa no setor energético e desenvolvê-la em um nível elevado, visando garantir a segurança econômica e energética de ambos os países.

Nos primeiros seis meses deste ano, as exportações de energia da Rússia para a China totalizaram cerca de US$ 46 bilhões, um aumento de 4% ano a ano. Comoigor resultado, o país forneceu quase 20% das importações de energia da China em termos de valor. Os acordos são para a cooperação de mercado nos campos de petróleo, gás natural, gás natural liquefeito (GNL), carvão e eletricidade estão sendo implementados com sucesso. “No ano passado, o comércio bilateral entre nossos países cresceu 26%, alcançando US$ 240 bilhões, significativamente acima da meta de US$ 200 bilhões. As exportações de combustíveis minerais da Rússia para a China representaram US$ 95 bilhões desse total. A escala da cooperação russo-chinesa no fornecimento de petróleo é incomparável na Eurásia“, disse Igor Sechin. No ano passado, a Rússia exportou 107 milhões de toneladas de petróleo para a China. Também no ano passado, a China importou 34 bilhões de metros cúbicos de gás natural e mais de 100 milhões de toneladas de carvão da Rússia. “Acredito que a próxima etapa no desenvolvimento de nossas relações deve visar ao fortalecimento da cooperação com colegas chineses ao longo de toda a cadeia de valor em energia e áreas relacionadas, incluindo o desenvolvimento de tecnologias avançadas, construção de máquinas, construção naval moderna, fornecimento de equipamentos industriais, energia alternativa, redução de emissões e P&D,” disse o CEO da Rosneft.

putinSechin observou ainda que a cooperação entre Rússia e China está se desenvolvendo sob pressão externa sem precedentes. “No entanto, todos os esforços para conter o crescimento de nossos países levam ao resultado oposto: As taxas de crescimento do PIB da China (5,2% em 2023) e da Rússia (3,6% em 2023) estão bem acima das dos países ocidentais e da média globalGostaria de destacar que o Ocidente inicialmente superestimou a eficácia de sua pressão sobre o forte potencial das economias de nossos países. No ano passado, por exemplo, o FMI aumentou sua previsão para o crescimento do PIB da Rússia quatro vezes. O crescimento do PIB da Rússia no final do ano superou as expectativas iniciais em quase 6 pontos percentuais.”

A reorganização das rotas logísticas para mercados da Ásia-Pacífico e as exportações estáveis de petróleo desempenharam umnavio papel importante na garantia da sustentabilidade da economia russa. O crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2024 foi de 5,4% ano a ano, e o índice de produção industrial aumentou 5,6%. esta reorganização para os mercados e as exportações estáveis de petróleo desempenharam um papel importante na garantia da sustentabilidade da economia russa. O mundo ocidental está acompanhando de perto os sucessos da Rússia e da China e tenta desacelerar o desenvolvimento desses países de todas as maneiras possíveis, segundo Sechin: “O exemplo mais flagrante disso é o aumento acentuado das tarifas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia sobre bens, equipamentos e componentes de energia limpa da China. Como apontou corretamente o Ministério das Relações Exteriores da China, de acordo com a lógica dos EUA, os subsídios que eles fornecem são considerados ‘investimentos industriais essenciais’, enquanto os subsídios de outros países são considerados concorrência alarmantemente desleal.”

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