EXPRO ASSINA NOVO CONTRATO COM A PETROBRÁS E MIRA EM NOVOS CLIENTES | Petronotícias




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EXPRO ASSINA NOVO CONTRATO COM A PETROBRÁS E MIRA EM NOVOS CLIENTES

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

WhatsApp Image 2017-10-28 at 19.08.39 (1)A divisão brasileira da empresa Expro, de origem britânica, acaba de conquistar uma extensão contratual com a Petrobrás. O novo serviço trata-se do fornecimento da tecnologia CaTS, usada para monitoramento de poços abandonados. Além disso, a companhia assinou, recentemente, um outro contrato para entrega de slicklines, também para a Petrobrás. Mas além de novas parcerias com a estatal, a Expro também está mirando negócios com outras empresas, de acordo com o executivo Gustavo Soares. “A expectativa é das melhores, não só em relação a Petrobrás, que é nosso maior cliente no Brasil, mas também com novos players que estão chegando ao mercado, e as empresas independentes. Não podemos nunca menosprezar o potencial delas”, afirmou.

Qual tem sido o foco da empresa no mercado brasileiro?

A Expro está muito focada, dentro do Brasil, na parte de well flow management. Estamos com parcerias com IOCs e com a própria Petrobrás. Hoje, com a estatal, temos um contrato de slickline que é o maior do tipo dentro da empresa, mundialmente. Hoje, 100% do mercado de slickline no Brasil é da Expro. Então, este é um contrato que começamos em 2011. Ele acabou em abril de 2017, mas ganhamos uma nova licitação e começamos um novo contrato também em abril de 2017. Este contrato tem validade de 5 anos.

Além do mercado de slickline, nós temos o contrato do sistema CATS, que é um equipamento para medição de pressão e temperatura em poços abandonados. Uma tecnologia única da Expro. Hoje, somos o único fornecedor para este tipo de linha serviço.

Existem novos contratos em vista para este serviço?

Assinamos uma extensão contratual com a Petrobrás, no mês de outubro, por mais 12 meses. Em paralelo a isso, nós fizemos um novo contrato, por mais três anos. Ele está para ser assinado, está em processo final de assinatura. Deve ser assinado no mês de novembro. Este contrato vai somar muito para nossas expectativas. 

O escopo do serviço de CATS é o monitoramento de reservatórios para poços abandonados. São registradores de pressão e temperatura. A transmissão dele é por meio acústico e metálico. Ele monitora a interferência em poços abandonados, acompanhando toda a vida do reservatório.

E em quais outras áreas a Expro está atuando?

Além desses dois serviços, nós temos o contrato de avaliação para o mercado onshore, com a Petrobrás também. Neste caso, novamente, 100% do mercado onshore é da Expro. É um contrato para toda parte de avaliação de medição e ferramenta de fundo para drill stem testing (DST). Então, a expectativa da Expro para final de 2017 e 2018 é de novas parcerias com novos clientes, além da Petrobrás.

Poderia detalhar um pouco mais sobre estas parcerias?

Estamos com parceria junto com a Great e várias outras empresas independentes. Realmente, temos uma expectativa muito grande com esses novos leilões que estão acontecendo agora, principalmente com as licitações do pré-sal. A expectativa é das melhores, não só em relação a Petrobrás, que é nosso maior cliente no Brasil, mas também com novos players que estão chegando ao mercado, e as empresas independentes. Não podemos nunca menosprezar o potencial delas. Principalmente agora,  que estão estas companhias estão chegando para a área do onshore de Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte… As oportunidades de negócio que a Expro vem mapeando mostram uma volta do setor da indústria de óleo e gás para o Brasil.

Qual é a estrutura atual da empresa?

A Expro está preparada. Nós estamos no Brasil baseados em Macaé (RJ), a maior na América Latina, com 20 mil metros quadrados. Temos o nosso Centro de Treinamento da América Latina, também em Macaé. Temos bases operacionais no Espírito Santo, na Bahia, no Rio Grande do Norte e no Amazonas; mais os escritórios de suporte para o time de vendas e suporte técnico. Então, realmente acreditamos muito na retomada da indústria do petróleo a partir de 2018. E não estamos medindo esforços para conseguir novos contratos.

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