PETRÓLEO GERA DISPUTA ENTRE GOVERNO E INDÍGENAS NO EQUADOR
O presidente do Equador, Rafael Correa, tem passado por dias delicados quanto à licitação internacional para a exploração do petróleo em larga escala na Amazônia equatoriana. A questão está gerando uma disputa com grupos indígenas locais, que protestam contra a decisão do governo de explorar o petróleo. Ainda neste ano, uma polêmica girou em torno de grandes projetos de mineração – muitos ainda não executados.
Chamando as tendências radicais contra o petróleo e a mineração de “infatilismo”, Correa defendeu o “aproveitamento responsável” dos recursos não renováveis e fez um alerta: se não for explorado neste momento, o petróleo do Equador acabará em dez anos.
No entanto, a Constituição do país estabelece que toda decisão estatal que afete o ambiente deve passar por consulta à comunidade local. No entendimento de Rafael Correa, no entanto, uma consulta não significa consentimento prévio.
Segundo a Confederação de Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana (Confeniae), os custos sociais e ambientais da nova extração petrolífera vão superar os benefícios econômicos projetados.
Deixe seu comentário