DEVA REFORMULA ATUAÇÃO NO PAÍS PARA SE APROXIMAR DE EMPRESAS DE ÓLEO E GÁS | Petronotícias




faixa - nao remover

DEVA REFORMULA ATUAÇÃO NO PAÍS PARA SE APROXIMAR DE EMPRESAS DE ÓLEO E GÁS

Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) – 

Deva - Willian BarretoFundada há mais de 100 anos na Alemanha, a Deva é uma empresa com atuação em diversos países no mundo. Sua especialidade é a fabricação de mancais autolubrificantes, voltados à redução da necessidade de lubrificação de equipamentos. Em 1998, a empresa foi adquirida pela americana Federal Mogul e passou a ser denominada Federal-Mogul Deva (F-M Deva). Recentemente, sua atuação no Brasil passou por uma renovação, com a contratação do engenheiro Willian Barreto para a função de gerente do segmento de óleo e gás. A mudança foi motivada pela pouca efetividade no marketing da empresa no país. Agora, a Deva irá apostar na participação em feiras de óleo e gás, como a OTC 2015, e passará a oferecer treinamentos técnicos para as engenharias das empresas.

A Deva está no Brasil há quanto tempo?

A Deva é uma empresa alemã que foi fundada há mais de cem anos atrás. Durante a Segunda Guerra Mundial, a empresa fechou as portas, mas após a guerra reabriu com a mesma linha de produtos. Em 1998, a Federal-Mogul, companhia americana especializada em autopeças, adquiriu a empresa. Hoje em dia, a F-M Deva conta com cerca de 260 funcionários na Alemanha, entre funcionários da fábrica, engenharia e pesquisa e desenvolvimento. Contamos com diversos engenheiros de aplicação espalhados pelo mundo. A estrutura da Federal Mogul é imensa, somando mais de 100 mil funcionários pelo mundo. Enquanto a F-M Deva se mantém com foco no setor industrial, a Federal Mogul é focada no ramo de autopeças.

Qual a estrutura da empresa no Brasil?

A empresa contava com uma representante de vendas no Brasil até junho. Desde então, a forma de atuação passou por mudanças no país. Fui contratado para a função de gerente do segmento de óleo e gás no Brasil.

O que motivou essa mudança na forma de atuar no país?

O principal objetivo era criar uma maior aproximação com o mercado. A comunicação que estava sendo feita pelos meios de marketing não estava sendo efetiva. Com essa nova estrutura, estamos trabalhando para criar uma aproximação maior com o público.

Quais os planos da Deva para ampliar sua participação no mercado de óleo e gás brasileiro?

No momento, estamos investindo em participação em feiras do segmento. Ano que vem estaremos na OTC Brasil. Planejamos também oferecer treinamentos técnicos para as engenharias das empresas. Este é um modelo de divulgar a companhia que já é adotado na Europa e começaremos a implantar aqui também.

Que tipo de produtos são desenvolvidos pela Deva e onde eles são aplicados?

A Deva é especializada em mancais de deslizamento autolubrificante. Este produto é aplicado em máquinas e equipamentos que têm movimento relativo. Sua utilização gera aumento de vida útil e redução ou eliminação da necessidade de lubrificação destes equipamentos.

Qual a dimensão da Deva mundialmente?

Contamos com uma fábrica na Alemanha, país sede da empresa, e outra em Xindao, na China. Nos demais países em que estamos, contamos com vendedores responsáveis por estes territórios.

Qual foi o faturamento da empresa no último ano? Quanto desse valor vem do setor de óleo e gás?

Infelizmente a nossa empresa tem uma política de sigilo quanto aos números de faturamento. No entanto, o setor de óleo e gás atualmente representa 20% do nosso faturamento.

Como a empresa avalia o atual momento de petróleo e gás brasileiro?

É muito difícil responder a esta pergunta neste momento. O petróleo está em baixa mundialmente, mas no Brasil a crise no segmento é mais séria ainda, com todos os recentes escândalos envolvendo a empresa que faz girar o segmento no Brasil, a Petrobrás. A nossa expectativa é de que quando o cenário normalizar, o Brasil e outros grandes centros de óleo e gás voltem a ter maior volume de negócios.

Existe plano de fabricar localmente? Essa decisão dependeria de quê?

Não, a Deva não tem planos de expandir sua estrutura no Brasil. O volume de negócios que temos no país não justificaria isso. Entretanto, se o volume de negócios vier a crescer, a possibilidade pode ser estudada. Mas, por enquanto, não temos esse objetivo. Nós ainda estamos em uma fase de avaliação de mercado.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of