FORÇA AÉREA BRASILEIRA ENTREGA MAIS DOIS GERADORES NO AMAPÁ E ENERGIA NO ESTADO SERÁ NORMALIZADA EM 10 DIAS
A Força Aérea Brasileira (FAB) entregou mais dois geradores que serão usados para fornecer energia de forma emergencial no Amapá. Até agora, a FAB já transportou seis equipamentos do tipo para o estado. Na última atualização feita pelo governo federal, o fornecimento de energia no Amapá estava em 76%.
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) iniciou um sistema de rodízio do fornecimento de energia. Pelo esquema, o abastecimento acontecerá de forma intercalada no intervalo de seis em seis horas para que haja equilíbrio na distribuição nas cidades de Macapá, Santana, Tartarugalzinho, Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Porto Grande e Serra do Navio.
O sistema de rodízio ficará em vigor até que 100% da energia do estado seja restabelecida. Isso deve ocorrer em até 10 dias, prazo dado para a substituição de um dos dois transformadores que ficaram inutilizáveis após um incêndio na subestação de Macapá, na semana passada. O cronograma completo do rodízio está disponível no site da CEA.
Contudo, moradores do estado reclamam que os horários de rodízio não estão sendo cumpridos. A Justiça Federal determinou o prazo de três dias para que o apagão seja completamente solucionado, sob pena de multa de R$ 15 milhões. O juiz João Bosco Soares disse que a empresa privada Isolux, responsável pela administração da subestação, deve apresentar em até 12 horas um plano de ações para o restabelecimento de serviço e que deve receber sanções contratuais.
A empresa ainda não se pronunciou sobre a decisão. Há três anos ela está em, recuperação judicial, com, tanta dificuldade financeira que nem peças de reposição tinha. Um caso muito parecido com, a situação que houve o ano passado na Venezuela, quando deixou Roraima sem energia. A Isolux é uma empresa espanhola que está em dificuldades. Ela venceu as linhas de transmissão em leilão e não conseguiu entregar. A empresa colocou seus ativos no Brasil a venda, mas a ANEEL não autorizou. O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declarou na manhã de hoje (9) que ainda não teve acesso à determinação judicial, mas que é tecnicamente inviável restabelecer o fornecimento no prazo estipulado.
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