FALTA DE QUALIFICAÇÃO NO CEARÁ LEVA INDÚSTRIA A IMPORTAR MÃO DE OBRA
Nosso país enfrenta hoje um grande desafio: acompanhar, em qualificação de mão-de-obra, as necessidades do crescimento industrial, para aproveitar todo o potencial dos recursos investidos pelo capital público e privado. Com o Ceará, não é diferente. Embora grandes oportunidades tenham surgido no estado, com destaque especial para o enorme volume de investimentos aplicados no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), muitas empresas estão tendo que contratar mão-de-obra qualificada de outras regiões.
A fim de encontrar soluções para essa e outras dificuldades, como o desenvolvimento de áreas como infraestrutura e cadeia de suprimentos, é que se reuniu, na Assembleia Legislativa, o movimento Pacto Pelo Pecém e os prefeitos dos 68 municípios do entorno do Cipp. Durante o encontro, os municípios envolvidos discutiram formas de como incluir mão-de-obra regional nos empreendimentos que estão sendo instalados. Um questionário também foi distribuído às prefeituras, a ser devolvido em 15 dias. Nele, cada prefeitura refletirá a sua atuação nos empreendimentos. Posteriormente, um novo encontro será realizado.
De acordo com o secretário executivo do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Assembleia Legislativa do Ceará, Eudoro Santana (foto), o polo do Pecém precisa resolver a questão da especialização dos trabalhadores, qualitativa e quantitativamente. Ele contou que em uma contratação recente de sete mil empregados realizada por uma das empresas do complexo, cerca de cinco mil não eram do Ceará.
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