FEDERAÇÃO DOS PETROLEIROS REAGE COM AMEAÇA DE GREVE SE A DECISÃO DO GOVERNO DE ESTUDAR A PRIVATIZAÇÃO FOR ADIANTE
A Federação Única dos Petroleiros reagiu às primeiras falas do novo ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida, que substituiu ao Almirante Bento Albuquerque. A entidade ameaçou greve total em caso de privatização da companhia: “Bolsonaro muda o presidente da Petrobrás, muda o ministro de Minas e Energia, muda o presidente do Conselho de Administração, mas não muda o Preço de Paridade de Importação (PPI), que é o principal motivo dos constantes aumentos dos combustíveis”, afirmou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP. A União é a acionista controladora da Petrobrás e, lembra ele, se o presidente da República quisesse, poderia mudar a política de preços. “Agora este novo ministro diz que vai estudar a privatização da Petrobrás e do Pré-Sal, como se privatização fosse solução para baixar o preço dos combustíveis, mas sabemos que não é”, alertou.
Bacelar fala na necessidade de fortalecer o nosso refino, para à autossuficiência de derivados também. “Precisamos voltar com as obras do Comperj e do segundo trem da Refinaria Abreu e Lima, por exemplo. Vale lembrar ao Presidente Bolsonaro, ao novo ministro de Minas e Energia e ao novo presidente da Petrobrás, que a categoria petroleira aprovou estado de greve no final de 2021, caso o governo ouse pautar no Congresso Nacional a privatização da Petrobrás. É urgente abrasileirar o preço dos combustíveis e fazer com que a Petrobrás volte a servir à população brasileira e não apenas aos acionistas, principalmente internacionais”, afirmou.
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