FIESP APONTA CRESCIMENTO NO ÍNDICE DE ATIVIDADE DA INDUSTRIA PAULISTA EM 2018
Pelo segundo ano consecutivo, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista ficou positivo e encerrou 2018 com alta moderada de 1,2%. Houve avanço nas variáveis do total de vendas reais (20,1%), horas trabalhadas na produção (3,0%) e no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) para 0,4 p.p. Em 2017, o indicador encerrou com alta de 3,6%. Na análise mensal, houve estabilidade em novembro e avanço de 1,5% em dezembro, na série com ajuste sazonal. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (01) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).
De acordo com o segundo vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, o INA refletiu o resultado positivo do PIB dos dois últimos anos. “Existe uma confiança na melhora do ambiente de negócios, que tende a subir com as primeiras ações do governo. A posse dos novos deputados e senadores e a apresentação de uma série de propostas do governo, como a da previdência, em discussão desde a campanha eleitoral, deve trazer mais otimismo para o mercado“.
Roriz observa também que a utilização da capacidade instalada das indústrias do estado ainda está abaixo da média histórica, que é de 80%. Em dezembro, ficou em 74,7%: “Em um período de crescimento econômico, a capacidade instalada gira em torno de 80%, segundo a média histórica. Estamos trabalhando abaixo dessa linha e, para que sejam feitos novos investimentos, o ideal para a capacidade instalada é estar entre 80% e 82%”.
A variação do INA ficou positiva em 11 dos 20 setores acompanhados em 2018. Entre os setores de destaque está o de veículos automotores, com crescimento de 15,3%, metalurgia (10,7%) e farmacêutico (10,2%). A pesquisa Sensor do mês de janeiro fechou em 50,5 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado superior ao de dezembro, quando marcou 47,9 pontos. Leituras acima de 50 pontos sinalizam expectativa de aumento da atividade industrial para o mês. Para a variável de vendas, houve recuo de 0,2 pontos, saindo de 48,9 pontos para 48,7 pontos. No item condições de mercado, o indicador foi de 50,1 pontos em dezembro para 49,4 pontos em janeiro, queda de -0,7. Abaixo dos 50,0 pontos, indica piora das condições de mercado. O indicador de emprego recuou -1,2 pontos, para 48,1 pontos, ante os 49,3 pontos de dezembro. Resultados abaixo dos 50,0 pontos indicam expectativa de demissões para o mês.
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