FIRJAN ALERTA PARA PERDA DO FÔLEGO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO PAÍS E DIZ QUE É IMPERIOSA A EFICIÊNCIA DOS GASTOS PÚBLICOS
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) considera que a perda gradual de fôlego da atividade econômica no último trimestre de 2023, evidenciado pelo resultado do PIB, reforça os desafios para 2024. Os efeitos de uma taxa de juros ainda elevada, uma menor contribuição da agropecuária e um ambiente externo incerto e volátil mantêm perspectiva de desaceleração na economia brasileira. “Diante desse cenário, destacamos a necessidade de cumprimento das metas fiscais estabelecidas, a fim de reduzir a percepção de risco e permitir cortes ainda mais intensos da taxa básica de juros”, afirma o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, impulsionado pelo crescimento robusto da agropecuária (+15,1%). A resiliência do mercado de trabalho, a desaceleração inflacionária e políticas de apoio à renda contribuíram para o avanço de serviços (+2,4%). A indústria apresentou um crescimento modesto (+1,6%). Se não fosse o desempenho do setor extrativo, o panorama teria sido ainda mais desanimador, uma vez que a indústria de transformação caiu 1,3%. Eduardo Eugenio reforça ainda que, diante das incertezas em relação à materialização de algumas receitas pretendidas, para ele, torna-se imperiosa a otimização da eficiência dos gastos públicos, sem sobrecarregar o setor produtivo. “Somente dessa forma será possível confrontar os desafios imediatos e estabelecer os alicerces de um crescimento econômico duradouro e sustentável”, concluiu.
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