FIRJAN E SINDIREPA REAGEM A PROPOSTA DO INMETRO ALTERAR A FORMA DE COBRANÇA DO GÁS NATURAL VEICULAR
A Firjan e o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa) são contra a proposta de alteração da unidade de medida do Gás Natural Veícular (GNV), que na bomba passaria para reais por quilograma (R$/Kg), conforme portaria do Inmetro/ME, que está em Consulta Pública até meados de fevereiro. Nesta terça-feira (28) às dez da manhã, na sede da Firjan, no centro do Rio, as duas instituições vão apresentar seus argumentos para o posicionamento contrário a medida. Elas destacam o que chamam de distorção econômica que seria criada, prejudicando a transparência e clareza no mercado, já que toda a indústria, desde a origem da produção de gás natural até a sua distribuição, opera em metros cúbicos.
Outro argumento é que o GNV ficará aparentemente 35% mais caro para o consumidor, em função da alteração proposta. As duas instituições dizem que haverá perda estimada em mais de R$ 1,3 bilhão com desestímulo ao uso e à instalação de novos kits do GNV, frustrando os planos de investimentos de distribuidoras e montadoras. Esta redução implicaria no potencial redução de empregos, novos ou existentes, seja por uso direto do insumo ou na indústria associada.
A Firjan e o Sindirepa vão propor medidas para combater as fraudes, já que é a justificativa apontada pelo Inmetro como um dos motivos para a alteração da metodologia de preço. Vão propor a adoção, caso seja necessária mudança, para o Litro de Gasolina Equivalente (LGE) ou Litro de Etanol Equivalente (LEE), que traz o valor consumido em equivalência energética, ou seja, a quantidade de quilômetros com o equivalente em litros de gasolina ou de etanol.
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