FIRJAN SE REUNIU COM GOVERNO DO RIO PARA DETALHAR PROJETOS QUE TOTALIZAM US$ 100 BILHÕES EM INVESTIMENTOS
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) promoveu uma reunião entre os industriais e o secretário de Energia e Economia do Mar do estado do Rio, Hugo Leal. Durante a reunião com a diretoria plena e representantes dos Conselhos Empresariais da federação de Petróleo e Gás, Infraestrutura e Energia Elétrica, foram apresentados os principais projetos para o desenvolvimento econômico do estado nas três grandes áreas. O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira destacou que energia e economia do mar são agendas de protagonismo no estado.
“A federação mapeou a existência de, ao menos, 45 projetos em petróleo, gás natural e novas energias a longo prazo. São cerca de 60 bilhões de dólares programados em projetos de exploração e produção até 2025 e 40 bilhões de dólares em projetos não sobrepostos de eólicas offshore, em águas fluminenses”, explicou.
O presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, ressaltou que a federação elaborou uma ‘Pauta Prioritária’ para o setor, derivada da agenda ‘Propostas Firjan para um Brasil 4.0’, formulada após ouvir mais de 600 lideranças empresariais fluminenses. “Os temas prioritários para a indústria são: hubs de energia de classe mundial com conceito porto indústria e conexão logística, geração distribuída de energia elétrica a partir da fonte solar, gás natural como potencial transformador econômico, eólicas offshore no horizonte energético, mercado de hidrogênio como agenda de futuro, indústria naval como vocação natural e mercado de petróleo como catalizador de desenvolvimento”, enumerou.
O secretário Hugo Leal, por sua vez, destacou que o panorama energético fluminense é fundamental para o desenvolvimento econômico e disse ser crucial a participação da Firjan nesse trabalho. “Não podemos abrir mão do petróleo e gás, nossos principais ativos. Mas não podemos perder as perspectivas das energias renováveis. Temos a energia solar, a eólica offshore, o biogás e biometano, a produção do hidrogênio e fertilizantes. Além disso, tem a economia do mar, com o setor naval. São temas que devem estar em sintonia com Brasília, onde são adotadas as legislações pertinentes”, disse.
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