FLEXPIPE LANÇA DUTOS FLEXÍVEIS PARA ÁGUAS RASAS NO BRASIL

A Flexpipe está com uma série de novidades para a Rio Oil & Gas 2012, em que está lançando dois produtos inéditos no Brasil. O primeiro produto é a nova mesa giratória criada para lançar dutos  flexíveis sem a utilização de carretéis, uma solução que vai reduzir as dificuldades e os custos com logística, já que abre a possibilidade de transporte dos equipamentos por meio de contêineres. A segunda inovação é a linha de dutos flexíveis criada para aplicação em águas rasas, que pode ajudar as operadoras a ter menos problemas de corrosão nas tubulações ligadas às plataformas. O gerente de vendas da Flexpipe para a América Latina, Carl Gudme, conversou com o repórter Daniel Fraiha sobre essas novas tecnologias.

Quais são as novidades da Flexpipe para a Rio Oil & Gas 2012?

Estamos presentes com dois estandes, sendo um próprio da Flexpipe, e outro em conjunto com o representante local IEC (Instalações de Engenharia de Corrosão). Temos novos produtos e desenvolvimentos da Flexpipe, que já estão sendo introduzidos nos mercados americano e canadense.

Quais são os destaques?

Temos duas novidades importantes para o mercado. Uma delas é um material sem carretel, nosso novo lançamento, realizado em meados de junho nos EUA. Agora usamos uma mesa giratória para lançar os dutos, de forma que eliminamos boa parte do peso que vinha atrelado com o carretel e possibilitamos o transporte dos dutos por contêineres. Temos filmes de animação para demonstrar isso no estande, além de amostras e material técnico.

Já apresentaram esse produto no Brasil?

Estamos apresentando para os clientes e vamos detalhar a apresentação na feira. Acredito que as próximas entregas serão com essas tecnologias. Outra vantagem é que após o lançamento dos dutos, não há mais a sobra do carretel, que antes acabava sendo um problema. Nos EUA e no Canadá eles são reenviados para a fábrica e reutilizados, mas aqui era mais complicado.

Qual a expectativa com o produto?

A expectativa é reduzir em muito os problemas logísticos, já que há muito mais disponibilidade de embarcações que transportam contêineres, sem ficar limitado aos navios especiais para trazer os dutos. Para o lançamento em lugares remotos também é uma novidade interessante, pois é preciso usar helicóptero nesses casos e, sem o peso dos carreteis, a operação fica bem mais simples.

Há alguma outra novidade?

Temos também um novo lançamento para o Brasil, que são os dutos flexíveis para águas rasas, da linha  Flexcord AB. Essa é nossa primeira solução em mar.

Qual é o diferencial em relação aos dutos utilizados atualmente?

Existem problemas sérios de corrosão em tubos de plataformas de águas rasas, ou em lagos e áreas pantanosas. Com nossa linha, não há a corrosão nos dutos e eles afundam naturalmente. Estamos hoje fazendo um ensaio com esse material no Maracaibo, na Venezuela, com a PDVSA, que fez nossa primeira instalação. Agora a Petrobrás e outros clientes podem contar com a tecnologia.

Acredita que a Rio Oil & Gas pode se equiparar à OTC?

Sem dúvida o tamanho da Rio Oil & Gas hoje talvez seja comparável à OTC. Não tem tanto o enfoque offshore, mas vem ganhando ano a ano uma grande magnitude, pela importância do mercado de óleo e gás brasileiro e da América Latina. O Brasil hoje está em evidência, com o pré-sal e os desenvolvimentos do mercado. Vários clientes nossos de outros países da América Latina estarão na feira, então passou a ser uma referência para a região.