FLUID & PROCESS DEVE DOBRAR DE TAMANHO EM 2013
A Reed Exhibitions Alcantara Machado, especializada em feiras e eventos de grande porte, fez um estudo, para avaliar os setores que careciam de mais engajamento entre empresas, e concluiu que o segmento de transporte e controle de fluidos ainda não tinha uma opção para os executivos se reunirem de forma organizada. Pensando nisso, a empresa criou a Fluid & Process, que chega a sua segunda edição no início do próximo ano, entre os dias 19 a 21 de Março, no Expo Center Norte, em São Paulo. Para saber mais sobre as novidades do evento, o Petronotícias conversou com a diretora de feiras industriais da empresa, Liliane Bortoluci, que prevê dobrar o tamanho da exposição em 2013, atraindo cerca de 100 empresas e 12 mil visitantes.
Como surgiu a Fluid & Process?
A Fluid & Process surgiu após um estudo de setores presentes nos eventos do nosso portfólio que possuíam demanda e potencial para atender a um novo segmento de mercado. O setor identificado foi o de transporte e controle de fluídos, que está presente em diversos mercados, mas não tinha uma ferramenta específica para realização de negócios e networking.
Qual o volume de negócios que ela representou em sua primeira edição? Quais os seus focos?
A geração de negócios em decorrência da feira foi uma informação que os expositores não compartilharam conosco, mas durante os dias de realização tivemos a presença de diversas companhias com alto poder de geração de novos negócios e ampliação dos atuais. Empresas de diversos setores estiveram presentes, dos quais podemos destacar: mineração, químico e petroquímico, automobilístico, saneamento, farmacêutico, siderurgia, papel e celulose e energia.
Quais são os maiores desafios hoje na área de fluídos e processos no Brasil? Como lidar com eles?
Assim como acontece em outros setores produtivos, o aumento da competitividade, o controle da produção e a redução de custos são os maiores desafios das empresas, e isso fica claro para nós quando, ao final da pesquisa que realizamos pós-evento, a maioria dos visitantes buscou conhecer novidades e tendências para serem implementadas nas suas empresas. Equipamentos com mais tecnologia embarcada e que permitem um controle de todo o processo por meio de equipamentos conectados e gerando informação em tempo real de cada etapa da produção aumentam a eficiência nos processos, gerando menos tempo de parada e redução de custos operacionais. Isso tudo faz com que a mão de obra seja cada vez mais especializada, criando mais oportunidades de desenvolvimento para os profissionais.
Quais são as tecnologias que devem ser apresentadas durante a feira? Alguma inédita?
O processo de comercialização ainda está em andamento e as empresas ainda não nos contaram quais as principais novidades que serão apresentadas, mas podemos antecipar que cada vez mais a tecnologia está presente nos equipamentos, assim como a eficiência energética.
O pré-sal deve demandar muitas inovações na área de automação e processos?
O pré-sal criou novos desafios para a indústria e gerou maior demanda para tecnologias de extração pela grande profundidade de trabalho.
O que vocês podem apontar como caminhos que estão sendo traçados para lidar com essas novas necessidades?
O Brasil hoje sofre com a falta de mão de obra qualificada e esse déficit deve ainda seguir por algum tempo, pois as universidades não conseguem formar engenheiros suficientes para a demanda do mercado. Deveria haver maior investimento nas bases educacionais para podermos ter uma melhor estrutura de conhecimento, pesquisa e desenvolvimento da indústria nacional, e sermos menos dependentes de tecnologias de outros países, como é o caso das tecnologias desenvolvidas pela Petrobrás para extração em águas profundas. Outro caminho de curto prazo é o investimento na modernização das fábricas para redução de custos de produção e aumento da competitividade nacional.
Quais são as expectativas com esta edição da feira?
Nossa expectativa para 2013 é a de praticamente duplicar o tamanho da exposição, atraindo ainda mais empresas, cerca de 100, para expor suas novidades em equipamentos e sistemas e fazer contatos com os cerca de 12 mil visitantes previstos. O cenário é positivo e o investimento em feiras é importante para que as empresas possam estar frente a frente com toda a cadeia de produção ligada direta e indiretamente ao mercado de transporte e controle de fluídos, movimentando e fomentando cada vez mais o desenvolvimento das indústrias presentes no país.
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