FORÇA AÉREA AMERICANA ESTÁ ADIANTADA NA CONSTRUÇÃO DE UM MICRO REATOR NUCLEAR NA BASE DO ALASCA
Enquanto as forças armadas dos Estados Unidos procuram maneiras de garantir suas necessidades de energia em um futuro próximo, agora deram um passo significativo nessa direção ao selecionar um local para seu primeiro micro reator nuclear. Em comunicado oficial, o Departamento da Força Aérea explicou que selecionou a Base Aérea de Eielson (AFB), no Alasca, para sediar o projeto de capacitação de energia de próxima geração. Com a crescente dependência da eletrônica na guerra, as necessidades de energia das Forças Armadas dos Estados Unidos, aumentaram ao longo dos anos e espera-se que aumentem ainda mais. No entanto, com o objetivo de controlar as emissões de carbono até mesmo em questões de segurança nacional, o Departamento de Defesa está agora se voltando para a energia nuclear como uma fonte “mais limpa” e confiável.
O comunicado de imprensa também afirma que o piloto do microreator está sendo construído em resposta à Lei de Autorização da Defesa Nacional de 2019, que exige que locais potenciais sejam identificados para construir e operar um micro reator antes de 2027. A Força Aérea trabalhará com o Departamento de Energia e a Comissão Reguladora Nuclear para facilitar o piloto do micro reator, e para garantir que este piloto seja conduzido com a segurança como a prioridade número um, disse em um comunicado à imprensa. Licenciado pela Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos, o micro reator será de propriedade e operado comercialmente.
O Secretário adjunto, Mark Correll, da Força Aérea para o Meio Ambiente e Segurança e infraestrutura, disse que “Micro reatores são uma tecnologia promissora para garantir resiliência e confiabilidade de energia, e são particularmente adequados para alimentar e aquecer bases militares domésticas remotas como a Base Aérea de Eielson”, disse Mark Correll, secretário adjunto adjunto da Força Aérea para o Meio Ambiente e Segurança e infraestrutura. Eielson AFB, localizada a apenas 110 milhas ao sul do Círculo Polar Ártico, depende de uma usina à base de carvão para suas necessidades de energia. Conforme as temperaturas caem 50 graus abaixo de zero, duas locomotivas na AFB movem até 1.000 toneladas de carvão todos os dias para a usina nos meses mais frios do ano, afirma um comunicado feito à imprensa há alguns dias. Não são apenas os problemas de aquecimento que os reatores nucleares devem resolver na Terra. As usinas nucleares portáteis também estão sendo pesquisadas para impulsionar a propulsão no espaço e alimentar bases para seres humanos em planetas distantes como Marte.
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