FPSO P-70 ALCANÇA CAPACIDADE MÁXIMA DE PRODUÇÃO COM APENAS QUATRO POÇOS, NO CAMPO DE ATAPU
A Petrobrás está comemorando a boa produtividade do campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma da área, o FPSO P-70, alcançou sua capacidade máxima de produção (150 mil barris por dia) tendo apenas quatro poços produtores interligados. O feito acontece pouco mais de um ano após o início de produção no campo.
“Esse resultado confirma a excelente produtividade dos reservatórios do campo e reflete a atuação eficiente e competitiva da Petrobrás para maximizar o potencial dos ativos, promovendo mais retorno para a empresa e para a sociedade através da geração de empregos e pagamento de impostos”, comemorou a estatal.
A P-70 é o quinto FPSO da Petrobrás da série das plataformas replicantes. Além de produzir óleo, a unidade também é capaz de tratar até 6 milhões de m³ de gás natural. A embarcação está a cerca de 200 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de 2.300 metros. O campo de Atapu é operado pela estatal brasileira (89,275%), em parceria com Shell (4,258%), TotalEnergies (3,832%), Petrogal (1,703%) e PPSA (0,950%).
Para lembrar, a P-70 foi construída na China e seu trajeto até o Brasil foi marcado por incidente. Primeiro, em janeiro do ano passado, ainda durante o deslocamento da plataforma para o Rio de Janeiro, um homem morreu na embarcação devido a ingestão acidental de álcool etílico. Poucas semanas depois, um novo susto: um tempestade que caiu sobre o Rio de Janeiro deixou a P-70 à deriva e a embarcação foi bater nas praias de Niterói. Felizmente, segundo a Petrobrás, não houve registro de avarias à unidade.
Deixe seu comentário