FPSO PROJARL I CHEGA AO CAMPO DE ATLANTA
Depois de uma longa espera, o FPSO Petrojarl I chegou ao Brasil. O navio-plataforma já está no Campo de Atlanta, onde passará agora pelas etapas de interligação das linhas de produção e controle. Essas atividades devem ser concluídas em até 60 dias para a liberação total da unidade.
O FPSO entra em águas brasileiras com um atraso de dois anos em relação ao cronograma original. A ideia inicial é que a embarcação começasse a produzir em meados de 2016, porém o projeto sofreu atrasos no estaleiro Damen, nos Países Baixos.
Para lembrar, o FPSO passou quase 30 anos atuando no Mar do Norte. Foi então decidido que ele seria atualizado e enviado para um contrato de cinco anos com a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), que explora o campo de Atlanta. A empresa acredita que a produção atinja cerca de 20 mil barris de óleo por dia, a partir de dois poços produtores. O óleo produzido no Sistema de Produção Antecipada (SPA) será comprado pela Shell. Atlanta está localizado a 185 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de aproximadamente 1.500 metros.
“A chegada do FPSO é um marco importante no desenvolvimento do Campo de Atlanta, estando em linha com a estimativa de primeiro óleo ainda neste trimestre e a consequente diversificação das fontes de receita da Companhia”, comentou o diretor de produção da QGEP, Danilo Oliveira.
Dois anos de atraso, para realizar obras de atualização no estaleiro Damen, nos Países Baixos?! Muito estranho, uma vez que os atrasos só deveriam ocorrem em estaleiros brasileiros, segundo os liberais defensores do fim do conteúdo nacional.
De todo o modo é altamente positiva a entrada de produção do Campo de Atlanta, operado pela QGOP. Esta, associada a BarraEnergia, cada uma com 30%,, com participação de 40% da DOMMO, inadimplente no projeto – que pelo contrato perde direitos se este for respeitado no judiciário-, deverão ter produção inicial de 20 mil barris diários provenientes dos reservatórios portadores de óleo pesado, porém de grande mobilidade, semelhante ao produzido pela STATOIL no Campo de Peregrino, diminuindo a máxima de que as parcerias da Petrobras são importantes, pois somente a Statoil opera com eficácia campos de óleo pesado. A Petrobras… Read more »