TECNOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS BUSCA AUMENTAR EFICIÊNCIA EM PLATAFORMAS
Por Paulo Hora (paulo.hora@petronoticias.com.br) –
A FTI Consulting tem boas expectativas com o mercado brasileiro, e acredita que uma de suas tecnologias, já utilizada no exterior por empresas como a norueguesa Statoil, pode se destacar no país. A empresa negocia os serviços do Spotfire, ferramenta que transforma informação e números em gráficos 3D, para empresas brasileiras. De acordo com Paulo Araújo, diretor executivo de Tecnologia da Informação da FTI para a América Latina, a solução organiza dados diversos da empresa, permitindo uma análise visual de informações e proporcionando ao cliente a possibilidade de planejar melhor suas atividades. Essa tecnologia pode ser adaptada, por exemplo, para melhorar a eficiência do trabalho nas plataformas de produção de petróleo, explica Araújo.
Poderia explicar, basicamente, em que atividades a FTI Consulting é especializada?
Temos cinco áreas de atuação: Finanças Corporativas; Tecnologia; Consultoria Econômica; Suporte a Litígio; e Comunicação Estratégica.
Que tipos de soluções relacionadas ao setor de Óleo & Gás a empresa oferece?
Entramos nesse mercado há dois anos, quando percebemos que o setor estava carente em soluções, que só ofereciam mão de obra física. Trabalhávamos muito mais com o mercado financeiro, principalmente com o grupo Schahin, e percebemos que muitas das soluções tecnológicas que disponibilizávamos para os nossos clientes poderiam servir, com foco diferenciado, às empresas de Óleo & Gás.
Quais clientes vocês têm nesse setor?
Trabalhamos com o setor de tecnologia de empresas como Odebrecht, Transocean e Ventura. Com o objetivo de aumentar a eficiência das plataformas, adaptamos para essa área as tecnologias que já conhecemos.
Como foi a participação de vocês na Brasil Offshore?
Acabou sendo muito corrido porque pensávamos em ir só no ano que vem, mas acabamos entrando no fim e ficando em um estande que era não era do jeito que queríamos. Mas foi positivo, pois muitos se interessaram e conheceram a empresa, abrimos nosso leque e falamos com gente do mercado para verificar as possibilidades de parceria.
Quais parcerias vocês formaram?
Uma que ainda não está confirmada, mas que é provável que consigamos, é com a Wav Guide Communication, uma empresa de infraestrutura interna de navios. Naquele mesmo esquema, nós ofereceremos a parte lógica e eles a parte física do projeto.
O que mais vocês apresentaram na feira?
Apresentamos uma ferramenta chamada “Spotfire”, que transforma informação e números em gráficos 3D, permitindo uma análise visual. Por meio da leitura desses indicadores, podemos mostrar, por exemplo, informações sobre acidentes, explicando onde, em que horários e como eles acontecem. Baseado nos gráficos, visualizamos melhor os dados estatísticos para fazer previsões e predições, como faturamento, tempo de descanso de trabalhadores, entre outros.
Já há empresas interessadas na ferramenta?
Fizemos uma prova de conceito na Ventura, em que demonstramos como o produto funciona e definimos o foco. Eles estão analisando a proposta. Não é uma ferramenta nova. Fora do Brasil, a FTI já trabalha usando o Spotfire com várias empresas, como a Statoil.
A empresa tem clientes no setor de energia?
Aqui no Brasil a FTI não tem uma divisão específica para isso. Estamos mais focados no mercado de Óleo & Gás.
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