FUNCIONÁRIOS DA IESA RETOMAM ATIVIDADES EM CHARQUEADAS
Os cerca de 800 trabalhadores da unidade de construção naval da Iesa Óleo e Gás, localizada em Charqueadas, voltaram às atividades. No entanto, o retorno das férias coletivas não significa a garantia de continuidade das obras do Polo Naval do Jacuí, já funcionários reclamam das condições de trabalho e de atrasos de pagamentos.
A planta no Estado foi construída para fabricar módulos de compressão para plataformas de petróleo replicantes que serão instaladas na área do pré-sal. Inicialmente, a expectativa era que o complexo de Charqueadas fizesse um total de 32 unidades. Entretanto, devido à demora no cumprimento da demanda, a perspectiva agora é que 16 estruturas sejam concretizadas no Rio Grande do Sul. A encomenda foi feita pela Tupi BV, que tem como acionistas a Petrobrás, o BG Group e a Petrogal, com um valor acima de R$ 1 bilhão
A Iesa vem sofrendo dificuldades para operar sua unidade. O grupo Inepar, que controla a empresa, enfrenta problemas financeiros e entrou em processo de recuperação judicial. Uma ação que está sendo desenvolvida para garantir a manutenção da unidade de Charqueadas é a parceria com a Andrade Gutierrez, mas que ainda não foi concretizado.
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